Cunha começa coletiva avisando que rompeu com o Governo:

  "O governo sempre me viu como uma pedra no sapato."

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“Essa lama, em que está envolvida a corrupção da Petrobras, cujos tesoureiros do PT estão presos, essa lama eu não vou aceitar estar junto dela”, afirmou Eduardo Cunha, ao anunciar seu rompimento com o governo. 

Cunha acusou o governo de fazer uma devassa fiscal desde o dia 23 de junho contra ele, causando constrangimento a um chefe de governo. “O tipo de devassa fiscal de cinco anos que estão fazendo não é normal, é um constrangimento a um chefe de governo, não é possível o governo usar a máquina contra alguém que eventualmente se posicione contra ele”, disse.

"Estou certo que é um orquestração e tem a participação do governo", disse Eduardo Cunha sobre citações a seu nome na Operação Lava Jato. Ele acusou o procurador-geral de agir para ser reconduzido ao cargo.

O Governo tem ódio de mim. Não me engole. Fez tudo para me derrotar. Tem um bando de aloprados no Palácio que vive para criar constrangimentos. É um bando, é muita gente. Este bando que precisa ser investigado. 

Estou anunciando o meu rompimento! 

Todos os próceres do PT estão preservados nesta investigação.