Foto: Dida Sampaio
Palocci, o consultor
O Ministério Público Federal em Brasília decidiu retomar a
investigação das consultorias do ex-ministro Antonio Palocci após
reportagem publicada por ÉPOCA em sua última edição – que revelou que o
petista recebeu R$ 12 milhões quando coordenava a campanha de Dilma
Rousseff em 2010. Esse dinheiro foi desembolsado por grandes companhias
brasileiras como o grupo automotivo Caoa, o frigorífico JBS e a
varejista Pão de Açúcar. Para essas e outras empresas, Palocci prestou
consultorias de fachada – e, em diversos casos, sem contrato. A bolada
recebida por Palocci curiosamente dobrou logo após a vitória do PT e a
confirmação de seu nome no posto de todo-poderoso da Casa Civil. O MPF
suspeita que o petista tenha tido um enriquecimento ilícito por meio de
contratos irregulares. A investigação estava parada, aguardando a
distribuição a novos procuradores. Com a reportagem de ÉPOCA, os
procuradores resolveram acelerar os trabalhos. Nessa nova fase do
processo contra Palocci, aberto desde 2011, investigadores vão notificar
todas as empresas que contrataram – no papel ou no gogó -a consultoria
Projeto, de Palocci, entre 2006 e 2010. O objetivo é exigir que as
companhias apresentem esclarecimentos e documentos sobre os serviços
prestados pelo petista. A nova fase da investigação será conduzida pelo
Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do Ministério Público Federal de
Brasília. “O inquérito é sigiloso e, por isso, os nomes das companhias
que contrataram a empresa, bem como os valores pagos e as informações já
reunidas pelo MPF não podem ser divulgadas”, disse o MPF em nota. Leia
mais na Época.POLITICA LIVRE
Nenhum comentário:
Postar um comentário