MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 28 de abril de 2015

Construtoras paralisam obras do Minha Casa, Minha Vida no RN


Em ofícios, empresas alegam falta de pagamento e dificuldades financeiras.
Documentos foram enviados para a Caixa Econômica Federal e o governo.

Do G1 RN
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN), anunciou a paralisação de obras do programa Minha Casa, Minha Vida no estado. De acordo com o ofício enviado pela entidade à Caixa Econômica Federal e ao governo, a paralisação começa nesta quarta-feira (29) e e atingirá obras em cinco municípios: Natal, Mossoró, São José de Mipibu, São Gonçalo do Amarante e Monte Alegre.
Nos ofícios, enviados nesta segunda-feira (27) para a Caixa e para o governo, o Sinduscon explica que os pagamentos das obras vêm sofrendo atrasos constantes desde dezembro de 2014, criando dificuldades de caixa para as empresas.
"É importante também destacar que, os constantes atrasos levaram às empresas a reduzir o ritmo das obras à níveis mínimos, encarecendo substancialmente os custos administrativos, visto que obras com cronogramas de execução previstos para 18 (dezoito) meses terão seus prazos de execução prolongados no mínimo por mais 6 (seis) meses, caso os pagamentos pendentes sejam regularizados, e a periodicidade dos pagamentos retornem às condições iniciais", diz o ofício emitido pelo Sinduscon.
Segundo o sindicato, diversos ofícios foram enviados anteriormente à Caixa e ao governo, inclusive ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Entre as medidas sugeridas pela entidade para solucionar o conflito estavam a abertura de créditos para as empresas envolvidas nas obras em questão e o restabelecimento do pagamento por parte da Caixa e do Banco do Brasil, com a periodicidade anterior. Entretanto, as partes não chegaram a um acordo.
A paralisação deve afetar as obras acordadas nos contratos firmados do Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1, que beneficia famílias com renda de até R$ 1.600, financiando 96% do valor do imóvel.
Para continuar com as obras, o sindicato exige o comprometimento de quitação das parcelas previstas para o início de maio deste ano, repactuação dos preços dos serviços em execução e pagamento de juros sobre as parcelas atrasadas.

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