Auditoria em comunidades do Juruá foi feita por empresas americanas.
Ideia é capacitar moradores e fazer um levantamento da biodiversidade.
Comunidades ribeirinhas do Juruá foram capacitados
(Foto: Divulgação)
Representantes de três empresas americanas, interessadas em preservar
áreas de Floresta da Amazônia, para reduzir a emissão de gases de efeito
estufa, estiveram durante cinco dias, realizando uma auditoria em
comunidades ribeirinhas do Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul
(AC). O objetivo das empresas é financiar atividades sustentáveis, para
evitar o desmatamento, por meio de práticas tradicionais de agricultura
e pecuária.(Foto: Divulgação)
As comunidades fazem parte de dois projetos privados para a venda de créditos de carbono. O empresário Ilderlei Cordeiro, gestor dos projetos, conta que há dois anos os moradores dessas áreas estão recebendo treinamentos sobre educação ambiental, fontes de renda sem a necessidade do desmatamento, curso de extensão agrícola, apoio às associações de produtores, e suporte para regularização fundiária.
Os projetos envolvem o Seringal Russa e comunidades do Rio Valparaíso, afluente do Rio Juruá, abrangendo uma área aproximada de 70 mil hectares. “A pessoa protege a floresta, evitando o desmatamento, o fogo e a emissão de gás de efeito estufa. Empresas internacionais financiam esse processo, pagando pela proteção. A floresta em pé, vale muito mais do que no chão”, afirma o representante da Carbon Securites, uma das empresas interessadas na compra de carbono.
De acordo com o empresário Ilderlei Cordeiro, o projeto privado de compra de carbono no Vale do Juruá é o segundo da América Latina. O primeiro que já está na fase de validação também está no Acre, no Vale do Rio Purus.
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