MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Leilão da BR-101 é marcado para outubro

Donaldson Gomes  A TARDE

  • Joá Souza | Ag. A TARDE
    Trecho da 101 em Itabuna: governo prevê investimentos de R$ 4,61 bi na rodovia

    O trecho de 772 quilômetros da BR-101 entre o entroncamento de Feira de Santana e a rodovia de acesso a Mucuri vai a leilão no dia 23 outubro. A concessão da rodovia para a iniciativa privada foi o caminho escolhido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para garantir a duplicação do último trecho da estrada no Brasil que ainda não está duplicado ou em obras de duplicação.
    Assim como aconteceu com a BR-324 e a BR-116, primeiras rodovias federais licitadas na Bahia, sairá vencedor do leilão a empresa que oferecer a menor tarifa.

    Saiba mais

    Os valores iniciais apresentados no edital variam de
    R$ 6,20 até R$  12. A tarifa média cobrada por quilômetro rodado será de R$ 0,1198. São nove praças de pedágio. Com base nestes valores, para percorrer toda a rodovia, o condutor vai gastar R$ 92,60.
    A cobrança da tarifa-pedágio só será iniciada após a conclusão dos trabalhos iniciais no sistema rodoviário e a execução de 10% das obras de duplicação. O sistema rodoviário abrange 52 municípios baianos.
    A previsão do edital de licitação, publicado ontem no Diário Oficial da União, é que o processo de duplicação da rodovia seja concluído até o quinto ano de assinatura do contrato de concessão, cuja duração total será de 30 anos.   O volume de investimentos previstos no edital é de R$ 4,61 bilhões, com uma estimativa de receitas com o pedágio de R$ 17,23 bilhões e R$ 2,98 bilhões em despesas operacionais.
    Nem toda a duplicação ficará a cargo da empresa que vencer a concessão da rodovia BR-101.  Do total de 772 quilômetros, 221 quilômetros, entre a divisa da Bahia com o Espírito Santo e o acesso ao município Mucuri, estão sob a responsabilidade do Dnit.
    Melhorias - Entre as melhorias previstas no edital de concessão estão a  implantação de 56 interseções, 26 passarelas até o 5º ano e outras seis até o final da concessão, a implantação de 67,9 km de vias marginais em áreas urbanas  até o 6º ano e outros 14 km até o final da concessão.
    Para o secretário de Infraestrutura do Estado, Otto Alencar, a duplicação da BR-101 já deveria ter sido encaminhada dada a importância econômica da estrada para a Bahia.
    "Este é um anúncio superimportante para o estado, que já deveria ter sido feito antes. Não foi  porque somos obrigados a conviver com uma burocracia muito grande para fazer qualquer coisa no Brasil. Isso não é culpa de uma pessoa, é do sistema", afirmou.
    Ele lembra, como exemplo dos problemas enfrentados, que o Dnit está em greve há quase dois meses. "Um órgão desta importância para o desenvolvimento do País não pode ficar tanto tempo parado", defende.
    Otto Alencar acredita que o critério para a escolha da empresa vencedora, baseado na menor tarifa, assim como aconteceu com a escolha da ViaBahia, não deverá causar problemas para a concessão da BR-101.
    "Este é o mesmo modelo de leilão que é utilizado pelo governo federal para licitar no Brasil inteiro", diz.

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário