Produto foi recebido em unidade localizada em Teutônia, em 5 de agosto.
Órgão determinou recolhimento de lotes e empresa diz que apura o caso.
A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre
informou nesta sexta-feira (30) que recebeu do Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento (Mapa) documentação informando a detecção de
álcool etílico em carga de leite cru refrigerado processado pela empresa
BRF S.A. O produto contaminado foi recebido na unidade localizada em Teutônia,
em 5 de agosto, e consiste em um volume aproximado de 33,5 mil litros
que foram industrializados e colocados no mercado de consumo.
Conforme o Ministério Público, a BRF S.A. comunicará formalmente ao
Ministério em quais produtos utilizou o leite em que houve detecção de
álcool. O órgão fiscalizador, entretanto, já determinou o recolhimento
cautelar dos lotes industrializados a partir do produto. O G1
entrou em contato com a empresa que, por meio do setor de relações
institucionais, informou que o caso é apurado e que ainda nesta sexta
poderá fornecer maiores informações.
A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor também solicita informações à empresa para avaliar se houve ou não descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado recentemente. Caso tenha ocorrido, podem ser aplicadas multas previstas no TAC.
Segundo o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, independentemente da atividade fiscalizatória realizada pelo Ministério da Agricultura, é de responsabilidade das indústrias de laticínios analisar previamente o leite cru e, constatando a sua inconformidade, rejeitá-lo, impedindo que chegue ao mercado de consumo.
A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor também solicita informações à empresa para avaliar se houve ou não descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado recentemente. Caso tenha ocorrido, podem ser aplicadas multas previstas no TAC.
Segundo o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, independentemente da atividade fiscalizatória realizada pelo Ministério da Agricultura, é de responsabilidade das indústrias de laticínios analisar previamente o leite cru e, constatando a sua inconformidade, rejeitá-lo, impedindo que chegue ao mercado de consumo.
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