Equipe Nutrição & Boa Forma | Agência Estado
Essa condição é mais prevalente em atletas, principalmente os de endurance, do que na população geral. Como é comum a hiperventilação nesses atletas há um ressecamento das vias aéreas que estimulam a produção de citocinas pró-inflamatórias levando ao broncoespasmo. Outra hipótese para esse ressecamento é a inalação do ar frio e seco. Ainda não há estudos conclusivos que expliquem claramente o aparecimento dessa condição e por isso há a necessidade de mais pesquisas que elucidem esse fato.
Alternativas como uma hidratação pré-competição e durante a competição devem ser analisadas para que não haja o ressecamento das vias decorrentes da hiperventilação e assim não ocorra um prejuízo na performance e nem a presença de um broncoespasmo. Há também a necessidade de um exame mais preciso que indique a predisposição de atletas ou mesmo já a presença dessa condição, pois muitas vezes há a necessidade do tratamento medicamentoso.
Referências:
COUTO, M. et al. Exercício e dano das vias aéreas em atletas. Acta Med Port, v.26, n.1, p.56-60, 2013.
TEIXEIRA, R.N. et al. Broncoespasmo induzido pelo exercício em corredores brasileiros de longa distância de elite. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v.38, n.3, 2012.
Por Joyce Rouvier
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