Pequena vila é oásis em um dos lugares mais secos do mundo.
Gêiseres, vulcões, meteoritos e um céu cheio de estrelas são atrações.
Vulcão Licancabur, que tem mais de 5.900 metros de altura e é visível de San Pedro de Atacama (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Um pequeno povoado de menos de 2 mil habitantes é a principal base de
partida para os visitantes que desejam explorar o Deserto do Atacama, um
dos lugares mais secos do mundo, no norte do Chile.Pelo tamanho, em pouco tempo é fácil se familiarizar com a geografia e as atrações da cidade em si. A rotina da maioria dos visitantes, que se hospedam em suas pousadas simples, consiste em passar o dia explorando as redondezas e, no fim da tarde e à noite, relaxar e se distrair nas lojas e restaurantes de San Pedro.
Principal rua de comércio de San Pedro com o vulcão Licancabur ao fundo (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Museu de meteoritos (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Suas estreitas e poeirentas ruas têm uma opção razoável de locais para
comer pratos variados, que vão do tradicional “lomo a lo pobre” (nosso
bife a cavalo) a ceviches, muitas vezes acompanhados de pisco sour, o
drinque nacional chileno.O calor e o clima seco também convidam a provar as boas cervejas artesanais do país, como as diferentes variedades da Kunstmann, produzidas no sul, ou a Atacameña, marca mais regional, oriunda da cidade vizinha de Iquique.
No núcleo urbano, as atrações de San Pedro podem ser facilmente exploradas a pé. Além da antiga igreja feita com adobe, madeira de cacto e couro de lhama, há o Museu Arqueológico Gustavo Le Paige, onde é possível observar relíquias das antigas culturas locais, incluindo múmias e objetos cotidianos. Outra opção, inaugurada recentemente, é o Museu do Meteorito, uma pequena coleção particular de rochas espaciais exposta numa tenda em forma de iglu.
Fim de tarde na praça principal de San Pedro (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Além das lojas de artesanato, o outro tipo de estabelecimento muito comum em San Pedro de Atacama são as agências que marcam passeios para explorar o deserto. A opção é variada e é possível reservar lugares nas excursões de um dia para o outro.
Por
seu clima seco, o Deserto do Atacama é o lugar ideal para observar o
céu, mesmo a olho nu. Agências locais oferecem passeios astrnômicos
noturnos (Foto: Divulgação ESO)
A visita mais comum é ao "Valle de la Luna" (Vale da Lua) e a Cordilheira de Sal, uma área com formações rochosas de diferentes cores, a menos de 2 quilômetros de San Pedro. A hora do por-do-sol é uma das favoritas dos turistas. Também há a opção de ir até o local pedalando numa bicicleta alugada.
Um passeio mais longo é até os Gêiseres do Tátio, um lugar a 4.300 metros de altitude onde jorram águas aquecidas pelo calor que emana do subsolo. As excursões geralmente saem ainda de madrugada, para que o nascer do sol possa ser acompanhado já no local. Na volta, há a possibilidade de se banhar em águas a 30° graus, nas Termas de Puritama.
Outro destino popular são as lagunas altiplânicas, espelhos d’água na altitude dos Andes, onde, entre outros animais, pousam flamingos (vale avisar que nem sempre estas aves exóticas estão por lá). O passeio passa também pelo antigo povoado desértico de Toconao.
Para chegar à região de avião é necessário voar até Calama, que fica a 102 km de San Pedro. A LAN voa regularmente para esse destino.
Valle de la Luna (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Estrada entre Calama e San Pedro, com o deserto e alto teor de sal visível no solo, atrás (Foto: Dennis Barbosa/G1)
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