MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 28 de março de 2013

Por falta de médicos, grávidas da Zona Leste de SP ficam sem pré-natal


Moradoras da região reclamam da falta de médicos.
Plano de metas anunciado pela Prefeitura prevê construção de UBS.

Do G1 São Paulo

Gestantes que moram em bairros da Zona Leste de São Paulo reclamam da falta de médicos em Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região. Como mostrou a reportagem do SPTV desta quarta-feira (27), elas não têm conseguido fazer todos os exames e consultas de pré-natal.
A estudante Jenifer Cabeça só descobriu que esperava um filho no sexto mês de gravidez. Ela foi à UBS Vila Nova York, na região de Aricanduva, e não conseguiu fazer o pré-natal. O nenê está quase nascendo e ela só fez uma consulta com a ginecologista até esta quarta. “Não tem ginecologista, só te uma enfermeira e uma médica da família. Como pode?”, questiona.
Para não correr riscos, ela procurou um médico particular e pagou R$ 60 por consulta.  As despesas com exames já chegam a R$ 1,5 mil.
Também na Zona Leste, na UBS do Jardim Nélia, Joice de Menezes teve dificuldade para marcar consulta com um ginecologista no começo do ano quando estava no oitavo mês de gravidez. Seu filho Gustavo nasceu em fevereiro. Outra dificuldade foi marcar uma consulta para o bebê após o diagnóstico de um possível problema de audição. Somente nesta quarta-feira, a família conseguiu fazer o cartão do SUS e agendar a consulta para o bebê.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que quando faltam médicos, os pacientes são encaminhados para o serviço de enfermagem mais próximo. Ainda segundo a pasta, foi prestado atendimento a Jenifer no dia 6 de março. A gestante, porém, disse que a última consulta marcada para o dia 13 deste mês foi reagendada para o dia 15 e quando ela chegou ao posto não havia médico.
Nesta terça-feira (26), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), apresentou o plano de metas da gestão. Na área da saúde, tem projeto de construção de UBS, hospitais e a instalação da Rede Hora Certa. O plano, porém, não informa quantos profissionais de saúde deverão ser contratados para atender à demanda. Segundo o prefeito, antes de contratar, é preciso rever o plano de carreira dos médicos na rede municipal.

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