Deficiente física sofre com dores após ter aparelho roubado, em Goiás

Ladrões levaram bateria de equipamento que custa R$ 200 mil.
Vítima ganhou neuroestimulador dois anos depois de entrar na Justiça.

Do G1 GO com informações da TV Anhanguera

A servidora pública Sônia Maria Fernandes de Sousa está desesperada com o roubo do carregador do seu neuroestimulador. A goiana começou a usá-lo para não sentir dores, que sofre desde que teve uma lesão na medula devido a um acidente de carro. O ferimento a deixou também com dificuldade para andar.
A bateria foi roubada na casa da irmã dela, em Taguatinga (DF). O equipamento custa mais de R$ 200 mil e só funciona nela, pois uma parte do aparelho é implantada no corpo. Dois anos após sofrer a lesão, ela soube da existência do neuroestimulador. Depois disso, foram mais dois anos de briga na Justiça para que o Ministério da Saúde o fornecesse.

Agora, Sônia teve de desligar o equipamento, já que não tem mais o carregador externo. “Minha vida tinha melhorado 70%. É muito difícil a ideia de ter que conviver com essa dor”, lamenta.
A servidora pública acredita que os ladrões levaram o carregador porque ele é guardado em uma maleta bonita. “Imagino que eles tenham pensando que era uma filmadora”, afirma.
Sônia pede que quem encontrou o aparelho, devolva. “Eu não sei como vou fazer, não tenho condições financeiras de comprar outro”, ressalta. Caso alguém tenha alguma informação sobre o neuroestimulador pode denunciar na delegacia de Taguatinga, nos telefones (61) 3383-8100/ 8108.