Pequenos agricultores adotam várias tecnologias para enfrentar a estiagem

Tecnologias sociais para acúmulo de água beneficiam 380 famílias do CE.
Uma das cisternas tem capacidade para acumular 52 mil litros de água.

Do Globo Rural

Agricultores cearenses constroem em regime de mutirão reservatórios de água para ajudar a atravessar os períodos de seca. O projeto, financiado pelo governo federal em parceria com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), disponibiliza vários tipos de tecnologia.
As tecnologias sociais para acúmulo de água beneficiam 380 famílias dos municípios de Itapajé, Quixeramobim, Pentecoste e Madalena, no sertão cearense.
O agricultor José Amilton Almeida preparou o cimento para dar acabamento à cisterna do tipo calçadão, uma espécie de calçada inclinada por onde escorre a água até a cisterna, que está sendo construída na frente da casa dele. “A gente vai facilidade de ter ela construída cheia de água. Vai ter trabalho para a minha esposa e meus filhos”, diz.
Na propriedade da agricultora Antônia de Paula Gomes está sendo feita uma cisterna de enxurrada, capaz de acumular 52 mil litros de água. Todos os dias, ela percorre uma distância de um quilômetro com um carrinho de mão para ter água em casa.
A bomba d’água popular é outra tecnologia usada em Itapajé. Cada um dos dois equipamentos do munícipio atende cerca de 40 famílias.
Os agricultores recebem orientação Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador (Cetra), uma associação civil sem fins lucrativos.