MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O POVO NÃO PODE PAGAR PELA INCAPACIDADE DOS GOVERNANTES

Petrobras pede mais reajustes nos combustíveis, mas Mantega refuta ideiaA presidente da estatal admite que a situação da empresa é difícil e diz que vai cobrar novos reajustes no preço dos combustíveis

Sílvio Ribas - CORREIO BRAZILIENSE


'Uma petroleira que investe pesado na área de refino tem de buscar continuamente a paridade com as cotações internacionais' Graça Foster, presidente da Petrobras (Antonio Scorza/AFP)
"Uma petroleira que investe pesado na área de refino tem de buscar continuamente a paridade com as cotações internacionais" Graça Foster, presidente da Petrobras

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, avisou ontem que vai cobrar do governo novos reajustes dos preços dos combustíveis para que a companhia volte a mostrar “saúde no fluxo de caixa”. Durante a apresentação dos resultados da estatal, que teve em 2012 o menor lucro (R$ 21,1 bilhões) em oito anos, ela ressaltou, diversas vezes, que os aumentos concedidos desde o ano passado — 16,1% para o diesel e 14,9% para a gasolina — ainda não foram suficientes para zerar a diferença entre os valores cobrados dos consumidores no Brasil e os pagos na importação de derivados, um dos principais motivos da queda de 36% no resultado da empresa em relação a 2011.

A cobrança, feita pela manhã, no Rio de Janeiro, foi respondida, no início da noite, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Queremos estar mais colados ao preço do petróleo no exterior, mas é inviável pensar em outro reajuste agora, uma vez que acabamos de conceder um aumento à Petrobras”, disse ele. Segundo o ministro, nos últimos cinco anos, os preços dos combustíveis subiram em torno de 80%, contra um inflação de 60%. “Portanto, houve aumento real para a Petrobras, que não foi repassado aos consumidores porque o governo reduziu a Cide (tributo sobre a gasolina).”

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