MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Fusca 1973 é cor-de-rosa e tem homem ao volante no interior de SP


Comerciante deu carro de presente à filha, que rejeitou modelo chamativo.
Fusca reprovado virou coqueluche do pai da moça em Bebedouro, SP.

Thaisa Figueiredo Do G1 Ribeirão e Franca

Fusca rosa era presente de comerciante para a filha, mas ideia não agradou (Foto: Érico Andrade/G1)Fusca rosa era presente de comerciante para a filha, mas ideia não agradou (Foto: Érico Andrade/G1)
Engana-se quem pensa que por trás de um volante de um carro cor de rosa está sempre uma mulher. Em Bebedouro, SP, quem dirige o Fusca 1973, que tem como inspiração a Pantera Cor-de- Rosa, é o comerciante Carlos Moreira. A mulher dele, a dona de casa Maria José Moreira Castro, é simples passageira.
A surpresa das pessoas ao descobrirem que um homem é o verdadeiro dono do popular Fusca rosa é a diversão do casal. “Eu acho o máximo”, diz Maria José.

Ideia
O casal que esteve em Ribeirão Preto (SP) neste domingo (17) para participar de um encontro de colecionadores amantes do Fusca conta que a história do Volks rosa começou há cinco anos. Moreira afirma que queria dar de presente um carro à filha, hoje com 38 anos, e pensou em customizar um veículo. “O modelo 1973 foi o primeiro de uma série de Fuscas que eu comprei. Como o carro era para a minha filha, pensei em fazer um carro diferente e feminino”, diz.
A repaginada no carro foi projetada pelo próprio comerciante, desde a cor, passando pelo estofado em branco e rosa, até os acessórios, adesivos e pelúcias da Pantera Cor-de-Rosa. Ao todo, foram gastos R$ 8 mil para fazer com que o sonho se tornasse realidade. “Fiz tudo até chegar do jeito que eu queria que ele ficasse”, conta Moreira.
Mas a ideia do comerciante em criar um modelo exclusivo não agradou quem na opinião dele era a mais interessada: a própria filha. “Quando eu cheguei para entregar o Fusca rosa ela me disse que não andaria no carro. Acho que ela não gostou da ideia de andar num carro chamativo e preferiu ficar com o Fox dela mesmo”, lembra Moreira.
O Fusca rejeitado, então, acabou encontrando no criador seu verdadeiro valor. Hoje, ele é a coqueluche do comerciante. “Eu tenho outros oito Fuscas, mas este é o meu xodó. Em todas as exposições ele vai comigo. A diversão começa na viagem. Todo mundo quer fotografar”.
Alegria da família é ver a surpresa das pessoas ao saber que um homem é o dono do fusca rosa (Foto: Érico Andrade/G1)Casal ri com as pessoas surpresas com a identidade do dono do Fusca rosa (Foto: Érico Andrade/G1)
Festa
De acordo com Moreira, a diversão fica ainda maior quando as pessoas descobrem que é o dono do carro. “Eles sempre perguntam se é a minha mulher a dona do carro. Quando eu digo que sou eu, as pessoas simplesmente não acreditam. Hoje mesmo veio um rapaz e me perguntou se esse carro era de mulher. Eu disse ‘claro que não, é meu mesmo’”, diverte-se.
Maria José que nem sempre assume a direção do ‘Fusquinha’ diz que por todos os lugares onde o casal passa, o carro vira uma sensação. “Eu acho muito engraçado ele [Moreira] sair dirigindo esse carro tão diferente. Todos acham que ele é meu”.
Embora, o carro faça a festa do casal, Moreira não descarta vendê-lo. “Ele vale uns R$ 20 mil. Se aparecer uma boa proposta, acho que eu não recusaria. Faria outras pessoas felizes.”
'Esse não é de mulher. É meu mesmo’, diz o comerciante Carlos Moreira (Foto: Érico Andrade/G1)'Esse Fusca não é de mulher. É meu mesmo’, diz o comerciante Carlos Moreira (Foto: Érico Andrade/G1)

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