Governo da BA anunciou ações de segurança nesta sexta-feira (1º).
Vinte e quatro mil policiais vão trabalhar durante a festa em todo o estado.
Governador anunciou ações de segurança para
o carnaval 2013. (Foto: Lílian Marques/ G1)
Câmeras móveis de monitoramento e realização de exames de lesões
corporais em unidades do Departamento de Polícia Técnica (DPT),
instaladas no circuitos do carnaval, são algumas das ações de segurança
anunciadas pelo governo da Bahia em coletiva realizada na manhã desta
sexta-feira (1º), no Rio Vermelho, em Salvador.o carnaval 2013. (Foto: Lílian Marques/ G1)
Estavam presentes no evento, o governador Jaques Wagner, o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, o delegado-chefe da Polícia Civil, Hélio Jorge, o diretor do Departamento de Polícia Técnica, Élson Jeffeson Neves, além de dezenas de policiais militares que vão atuar durante os sete dias de festa na capital baiana.
"Mais uma vez vamos fazer a maior operação militar de paz no mundo. Temos [no carnaval] muita gente, música, bebida, portanto, um nível de excitação alto. A cada ano agregamos equipamentos mais modernos e temos também a experiência do que não funcionou no ano anterior. Nos últimos três anos, tivemos um aumento de 35% nos investimentos em segurança durante o carnaval. Esse ano são investidos R$ 32 milhões", afirmou o governador Jaques Wagner.
De acordo com o secretário Maurício Barbosa, além das 17 câmeras móveis, que vão auxiliar a polícia em investigações, mas não terão as imagens transmitidas para o Centro de Informações Estratégicas do Carnaval (CIIEC), da SSP, em tempo real, haverá também 95 câmeras fixas, instaladas em pontos estratégicos dos circuitos do carnaval, definidos após avaliação do setor de inteligência da SSP dos locais com maior número de ocorrências durante a festa.
O circuito Campo Grande-Avenida (Osmar) liderava o número de ocorrências até cerca de seis anos atrás, quando reunia as principais atrações da folia. Nos últimos anos, alguns blocos e artistas tradicionais deslocaram o desfile para o circuito Barra-Ondina (Dodô) e os foliões seguiram esse fluxo. O secretário da Segurança Pública atribuiu a essa mudança o crescimento do número de foliões em Ondina, e consequentemente o aumento das ocorrências policiais no circuito Dodô.
Efetivo
No total, 24 mil policiais, entre civis, militares e peritos do DPT, vão trabalhar durante os seis dias de festa em todo o estado. Segundo dados fornecidos pela Secretaria da Segurança Pública, só na capital, o trabalho será feito por mais de 21 mil policiais, dentre eles haverá agentes "infiltrados", à paisana, que estarão entre os foliões para identificar possíveis crimes ou grupos criminosos que atuam no carnaval.
Outra ferramenta importante citada durante a coletiva foram os smartphones que serão usados pelos policias no patrulhamento das ruas no circuito do carnaval. Segundo a SSP, 230 aparelhos, estarão interligados ao sistema MOP, que permite aos policiais checar junto ao sistema da Secretaria dados de pessoas abordadas ou presas, como mandados de prisão, por exemplo.
Após a coletiva, o secretário Maurício Barbosa comentou a substituição das armas de fogo, usadas habitualmente pelos policiais, pela pistola elétrica Taser M26 durante o carnaval. "Os policiais tiveram um pacote mínimo de instrução. A intenção é fazer com que as armas não letais sejam aplicadas de forma mais ostensiva, impedindo o uso da arma de fogo, evitando também acidentes em locais com grande concentração de pessoas", disse.
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