Seca, que começou em 2012, ainda não terminou na maior parte do sertão. Nesta época deveria estar chovendo, mas as previsões não são boas.
No noroeste do Piauí os campos estão verdes e as plantações de feijão não param de crescer no município de Agricolândia, por causa das últimas chuvas.
No sul do Ceará, a situação não é tão boa. A criadora Rosa Fernandes, de Várzea Alegre, no centro-sul do estado vai ao curral todo dia para levar o leite aos três bezerros. As mães morreram de fome por conta da seca. Nos campos não choveu o suficiente para nascer uma nova pastagem.
Em Pernambuco falta chuva para que o terreno do agricultor Francisco da Costa se transforme em um milharal. A agricultora Maria Tavares já recebeu as sementes dos programas sociais do governo estadual, e agora está ansiosa para começar o plantio do feijão.
Para os próximos meses, o prognóstico do INMET não é favorável para as chuvas na região Nordeste. “Na maior parte da região há chances de as chuvas ficarem abaixo da média. É possível que haja uma continuidade da seca de 2012, ou seja, toda a produção agrícola e abastecimento de reservatórios de água estarão comprometidas”, avalia o meteorologista.
Diante dessas previsões, espera-se que ministérios, governos estaduais e outros órgãos públicos ligados ao problema da seca, já estejam planejando o atendimento que devem dar aos agricultores do sertão
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