Rafael França A TARDE
"O Governador já está vendo se mobiliza patrocínio privado e se assume uma parte maior do orçamento da festa. A cidade não ficará sem reveillon", garantiu Leonelli.
A mobilização da administração estadual se iniciou depois da revelação, na última sexta-feira, 30, de que a Prefeitura de Salvador, endividada, não teria dinheiro para bancar a festa de fim de ano da capital baiana.
Com orçamento anual em torno de R$1,5 milhão, o Réveillon de Salvador é marcado por shows musicais e por queimas de fogos na Barra, na Boa Viagem, no Jardim de Alah e em algumas ilhas.
Desta vez, porém, uma vez que a administração municipal está com os recursos financeiros esgotados sobretudo para quitar as suas atuais pendências orçamentárias, a comemoração poderá se resumir somente à Barra, onde até mesmo o show de piroctecnia poderá ter exibição menor.
"O orçamento da festa poderá ser reduzido. Podemos reduzir um pouco o tempo de fogos e tentar, por outro lado, obter um patrocínio privado", finaliza.
Já Jonga Cunha, presidente da Empresa de Turismo S.A. (Saltur), orgão municipal responsável pela festa, viajou em busca de patrocínios e deverá fazer um pronunciamento na próxima segunda-feira, 3.
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