Alcântara parece ter parado no tempo, com suas ruínas tricentenárias e casarões preservados. De ferry boat, cidade fica a uma hora de São Luís.
Em Alcântara, para onde se olha, pode se ver um cartão postal diferente, sejam as praias quase desertas, as ruas bucólicas ou as igrejas com a beleza da simplicidade do período colonial. Para chegar a esse destino, o meio mais usado é o ferry boat. As embarcações saem de São Luís e chegam em uma hora.
Entre várias ruínas tricentenárias espalhadas pela cidade, duas se destacam. Uma delas fica de frente para a Igreja Nossa Senhora do Carmo, erguida entre 1660 e 1690. Na mesma praça está o que ficou da construção do que era para ser um palácio, palco de uma polêmica que envolveu o imperador do Brasil.
O palácio começou a ser erguido para receber a visita do imperador Dom Pedro II. Porém, a visita acabou nunca acontecendo, por conta de uma disputa entre famílias tradicionais de Alcântara, que concorriam para ver quem construía o casarão mais bonito para recepcionar o visitante ilustre. Isso acarretou uma confusão tão grande que Dom Pedro II acabou desistindo da viagem.
O outro casarão, o concorrente, também está em ruínas. Na praça central de Alcântara há um pelourinho de verdade, preservado desde a época dos escravos.
A diária em uma pousada as cidade custa, em média, R$ 120 para o casal, com café da manhã incluso. O prato típico, que inclui peixe, arroz e pirão, sai por R$ 60 para duas pessoas. Na hora da sobremesa, é bom aproveitar para conhecer o tradicional doce de espécie, que é feito de coco.
O passeio fica completo com uma visita à Praia da Baronesa, com clima tranquilo e agradável.
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