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O procurador da prefeitura de Ibicoara, José Edmar da Silva, ligado a Sandra, disse que foi chamado por 29 eleitores da zona rural do município, queixosos de terem vendido os votos para Pires em troca de cédulas falsas de R$ 100 e cheques sem fundo. Ele orientou os "prejudicados" a registrarem a denúncia em escritura pública, no Tabelionato de Notas da Comarca de Mucugê. Acredita que ao colaborarem para desvendar a suposta fraude, os eleitores podem escapar do processo por vender os votos.
Cédulas - Junto com os depoimentos, Silva recolheu várias cédulas falsas e folhas de cheques pré-datados, assinados pelo vereador Ricardo Silva Luz (PSL), e encaminhou representação à Procuradoria Regional Eleitoral para tentar impedir, judicialmente, a diplomação do prefeito eleito Arnaldo Silva Pires no dia 19 de dezembro. A prefeita Sandra Regina se diz ameaçada pelo grupo do adversário e acusa a polícia de "estar do lado dele".
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03/12/2012 | Comentários(0)
Pires diz que denúncia é "discurso de perdedor"Esclareceu no entanto, que a princípio, não será possível impedir a diplomação do prefeito eleito. "Existe um prazo de entrar com recurso, mas somente 15 dias após a diplomação, denunciando eventuais fraudes", disse. Caso, de fato, seja comprovada a compra de votos com dinheiro falso, Sidney Madruga admite que seria um caso inédito. "Só mesmo na Bahia", disse.
Em relação aos eleitores arrependidos, disse que eles também devem ser responsabilizados por vender o voto. Mas o fato de ajudarem a investigação pode atenuar eventuais penas a que forem condenados.
Chover - Madruga explicou que casos como o de Ibicoara devem ser tratados com cautela, pois geralmente surgem devido à briga política entre adversários. Ele calcula que a partir de agora, passada a eleição, "vai chover muita coisa nesse campo de compra de voto e abuso de poder econômico". São ações de grupos políticos derrotados e de promotores regionais relacionados com a disputa política deste ano.
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