Ministério Público Federal pediu que a Polícia Federal investigue o caso.
Funai registrou denúncia e amostras da água foram coletadas para exames.
Aproximadamente quatro mil indígenas vivem em Paranhos segundo a Funai. Eles representam 30% da população do município e de acordo com a fundação, a maioria vive em áreas regularizadas distribuídas em cinco aldeias, situação bem diferente da encontrada no acampamento ypoi.
Eles estão acampados em barracas de lona e debaixo de árvores há três anos. Tudo é improvisado.
A região é conhecida por conflitos pela posse de terras. Em 2009, dois professores do acampamento desapareceram depois de um ataque à comunidade. Um deles foi encontrado morto dias depois, o outro continua desaparecido.
No acampamento vivem aproximadamente 200 indígenas. A área é uma das 24 que estão em processo de demarcação e registro em Mato Grosso do Sul.
Um decreto de 2009 garantiu aos índios a permanência na área até o fim do processo de demarcação. Os fazendeiros da região questionaram a decisão na Justiça e o Supremo Tribunal Federal suspendeu parcialmente o processo.
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