Estado é responsável por 90% da produção nacional da lichia.
Caixa com 4,5 quilos da fruta está sendo vendida por R$ 35.
O agricultor Ernesto Maeda tem produção da fruta há mais de 40 anos. Os 2,6 mil pés da fruta estão carregados na fazenda do produtor em Bastos, no centro-oeste paulista. Este ano, a safra será muito melhor em relação ao ano passado. “No ano passado eu colhi cerca de 50 toneladas. Este ano, espero colher 100 toneladas”, diz.
Até mesmo quem trabalha há décadas com a fruta asiática se surpreende com a criatividade e o uso da lichia. “Fiquei sabendo que existe sorvete e inclusive caipirinha de lichia”, diz.
Na fazenda experimental de Marilia, praticamente nenhum dos 150 pés produziu fruta este ano por causa do clima e de um acaro que atacou as folhas. “Próximo ao florescimento houve um excesso de chuva. Para entrar em florescimento a lichia precisa de temperatura baixa e um estresse hídrico. Então, são vários fatores. Associado isso com a entrada do ácaro desde o ano passado e não tendo feito a poda, a gente observa que a produção foi praticamente nula”, diz o agrônomo Ronan Gualberto.
O agrônomo Ronan Gualberto diz ainda que, por enquanto, não existe um herbicida específico para eliminar o ácaro. Ele aconselha o produtor a tomar alguns cuidados para evitar prejuízos. “Recomendamos uma poda logo após a colheita e eliminar esses restos da planta queimando e tirando da área. Senão, vai servir de foco para o ano subsequente”, completa.
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