MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Embraer busca ampliar espaço no mercado internacional com novo jato


Primeiro voo do Legacy 500 foi realizado nesta terça (27), no interior de SP.
Aeronave é a 1ª desse porte a ter sistema de comando de voo eletrônico.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
Legacy 500 fez o primeiro voo nesta terça-feira (27), em São José dos Campos. (Foto: Divulgação/Embraer)Legacy 500 fez o primeiro voo nesta terça-feira (27), em São José dos Campos. (Foto: Divulgação/Embraer)
Com o lançamento do Legacy 500, que teve seu primeiro voo realizado nesta terça-feira (27) em São José dos Campos (SP), a Embraer espera se tornar mais competitiva no mercado internacional de jatos executivos, fatia que a empresa brasileira ainda não conquistou.

O avião – que levou quatro anos para ser projetado – terá capacidade para até 12 passageiros e vai custar cerca de R$ 40 milhões. A expectativa é que a aeronave entre no mercado em 2014.
O modelo é o primeiro desse tamanho a ter a tecnologia fly by wire, que troca os tradicionais controles mecânicos, formados pelo conjunto de alavancas, cabos e engrenagens, por informação digital, transmitida por fios.

Esse tipo de tecnologia já é usada por empresas como a Boeing e a Airbus, mas não em aviões pequenos. "Nesse segmento onde nós estamos entrando com o Legacy 500 nenhum outro fabricante tem disponível. O Legacy 500, ele muda a plataforma, o nível tecnológico, ele tem um sistema de comando de voo eletrônico", explicou Marco Túlio Pellegrini, vice-presidente da Embraer.

Os pilotos de ensaio opinaram na composição da cabine, que não tem o tradicional manche, está mais moderna e confortável, além de mais segura. "O que nós decidimos foi a utilização de um side stick, que é um comando que substituiu o tradicional que fica no centro do painel, o que nos fez ganhar volume. Esse avião é mais sólido, muito mais estável em turbulência, ele não chacoalha tanto. Isso traz vantagem ao passageiro que sente um voo mais confortável e ao piloto, porque ele consegue manter uma trajetória mais estável", explicou o piloto de ensaio, Mozart Louzada.

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