MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 18 de novembro de 2012

Comércio aquecido impulsiona a venda de manequins para lojas


Empresários investiram R$ 300 mil para montar fábrica.
Loja de manequins em SP vende 4 mil unidades por mês.

Do PEGN TV

O crescimento dos setores da moda e de acessórios impulsiona também a produção de manequins. O boneco tem papel marcante nas vitrines: ele atrai o cliente para entrar na loja e comprar o produto em exposição.
O mercado de manequins está bastante aquecido, na opinião dos empresários Luís Paulo Oshiro e Wilson Mimura, que atuam no setor. Toda a produção de manequins é feita por empresas especializadas.
“Nessa época do ano, tudo o que se produz já está vendido. Se produzisse mais, estaria vendido também”, diz Oshiro.
Os empresários fazem manequins para lojas populares, tendo o plástico como matéria-prima. “O manequim de plástico é vantajoso pelo preço. Em relação ao manequim de fibra de vidro ele chega a ser um terço ou um quarto do valor", explica Mimura.
A fábrica de Oshiro e Mimura faz dez mil manequins por mês. São bustos e peças de corpo inteiro. A produção é simples e rápida. O plástico granulado é despejado em um equipamento conhecido como máquina de sopro – que faz o manequim praticamente sozinha.
O plástico é derretido e desce lentamente pelo molde. Na sequência, o molde é fechado e injeta-se ar sob pressão. O processo demora cerca de dois minutos. Depois a peça é retirada e basta cortar as rebarbas.
Segundo os empresários, para comprar uma máquina como essas – usada – o investimento é de R$ 150 mil a R$ 200 mil. Além disso, é preciso fazer pelo menos três moldes, sendo que o custo de cada um deles é de R$ 30 mil. Portanto, o investimento total para montar a fábrica de manequins foi de R$ 300 mil.
“É um mercado muito promissor e tem uma procura muito grande. Inicialmente nós começamos investindo numa pequena máquina para produzir o busto feminino. Como a procura é muito grande – inclusive a gente trabalha 24 horas por dia –, a gente investiu em mais outras duas máquinas grandes e a gente já produz a manequim feminina de corpo inteiro. Só a gente que conseguiu fazer isso até hoje aqui no Brasil”, diz Oshiro.
Loja de manequimA fábrica vende para todo o Brasil. Um loja do centro de São Paulo que há 15 anos vende manequins, tanto de plástico omo de fibra de vidro, é uma das clientes da fábrica.
São mais de 100 modelos de manequins para expor todo tipo de peça. Busto, pernas, manequins masculino, feminino, bege, branco, bronze, em variadíssimas posições, estilos e tamanhos. Tem até manequim giratório. E, mais importante: são de todos os preços. Este é o mais caro, um manequim de fibra perolado, custa R$ 550. E o mais barato é um busto, por R$ 9,90. Para caber no bolso de qualquer lojista.
A dona da loja, Tânia Gonçalves, diz que a venda de manequins cresceu 20% no último ano.
“O comércio está expandindo e nós temos que aproveitar as oportunidades, como a Copa de 2014. Com o Brasil recebendo muitos turistas acredito que com certeza abrirão muitas lojas, muitos comércios em todos os ramos. Então, a gente está abraçando essa oportunidade. Com certeza aquecerá muito mais o ano que vem”, aposta Tânia.
Para abrir uma loja como a de Tânia, o investimento é de R$ 100 mil, com reforma e estoque. Procura não falta: aqui são vendidos quatro mil manequins por mês.
Uma loja de roupas femininas é cliente da empresa de venda de manequins há dois anos e tem, ao todo, 11 manequins completos e 42 bustos. As manequins são consideradas as grandes vendedoras da loja. Estatisticamente, as bonecas respondem por oito de cada dez clientes que entram no estabelecimento.
A cliente Ingrid de Amorim Costa foi atraída pelas roupas na manequim. “[Eu entrei] porque olhei as peças no manequim e achei umas peças bem diferentes, as cores, os modelos. Aí eu entrei para dar uma olhada na roupa. Para ver como realmente fica no corpo”, diz.
Para a dona da loja, Roseli Petrim, os manequins são investimento de ótimo retorno. A loja aumenta o potencial das peças mudando todos os dias as roupas e a posição dos manequins.
“Você pode estar expondo as roupas, você pode estar se vendo, a combinação. Também têm os acessórios, que é fundamental, tem as perucas. Você pode estar sempre renovando, trocando as posições dele. Então hoje, um manequim, ele representa muito”, diz a empresária.
Com vendedores como este, o mercado só tem a ganhar. Enquanto a loja de roupa atrai mais clientes, a fábrica de manequins investe na produção, para atender à demanda que só cresce.
“Os planos são o investimento em máquinas produtivas que conseguem produzir em menos tempo tudo o que a gente quer com o molde. Então, os planos são investir em máquinas, em moldes novos, modelos novos daqui pra frente”, diz Mimura.

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