MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Agroindústrias investem para se adaptar às regras do Suasa no RS


Selo libera venda de produtos de origem animal e vegetal entre estados.
Suasa foi criado para alinhar procedimentos de inspeção no país.

Do Globo Rural
Agroindústrias de Erechim, no Rio Grande do Sul, estão se adaptando às regras do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). O selo emitido pelo Ministério da Agricultura possibilita a venda de produtos de origem animal e vegetal entre os estados.
As reformas tem o objetivo de aumentar a capacidade do frigorífico. Atualmente, no lugar são abatidos cerca de 100 bovinos e 120 suínos por semana. A carne é matéria prima para seis agroindústrias locais. As melhorias são o primeiro passo para tentar a adesão ao Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), selo que permitirá o comércio da carne em todo o país.
A compra de novos equipamentos, como câmaras frias, e de melhorias no sistema de higienização custarão mais de R$ 400 mil. Também será necessária a contratação de novos funcionários. Tudo é feito para atender ao padrão de qualidade exigido pelo Ministério de Agricultura.
O Suasa, que foi criado em 2006 com o objetivo de alinhar os procedimentos de inspeção no país e que funciona através de adesão, certifica agroindústrias de produtos de origem animal e vegetal. Hoje, o sistema está disponível em sete municípios brasileiros e outros 50 estão em fase de implantação. Em Erechim, na região norte do Rio Grande do Sul, o pedido de adesão foi feito em 2008. Depois de três anos para adequação do serviço de inspeção municipal, o sistema foi liberado.
A fiscalização sanitária é feita por técnicos e veterinários do serviço de inspeção municipal. Além disso, os produtos precisam ser analisados por laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura.
O laticínio de Erechim que já aderiu ao sistema fez um investimento de mais de R$ 500 mil em melhorias. Com o selo, os produtos que antes ficavam apenas no Rio Grande do Sul, já chegam até o Mato Grosso e a Bahia. A agroindústria processa mais de sete mil litros de leite por dia.

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