Na madrugada do Dia de Finados, serventes limparam os túmulos.
Funcionários relatam que os mortos aparecem, outros dizem não.
A zeladora Carla Cristina Bezerra diz que já presenciou situações inusitadas. “Um dia eu fui pegar a minha moto para ir pra casa, já de madrugada. Aí um homem atravessou o caminho e ordenou que eu parasse. Eu não contei conversa e saí rápido. Não parei não”, lembrou Carla.
“Para não dar asas a imaginação e ficar vendo coisas”, como explica o servente João Batista, a solução é não acreditar em tudo que as pessoas contam. “Eu nunca vi, então é tudo conversa. Ficar aqui pensando em assombração só atrapalha o trabalho”, defendeu.
O resultado da jornada noturna é um cemitério limpo e pronto para receber os parentes dos mortos. Afinal, a tradição é visitar quem já partiu e preservar as lembras dos mortos. “Eu acho que o meu trabalho é muito importante. Tem que ter respeito com os mortos e cuidar do canto deles”, disse Clivanilson.
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