MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Setor imobiliário de Manaus registra recorde no segundo trimestre de 2012


Crescimento foi de 5,96% no volume de vendas, segundo dados oficiais.
Índice de Velocidade de Vendas foi o maior dos últimos três anos.

Adneison Severiano Do G1 AM

Sindicato registrou sete mortos em acidentes da construção civil em Manaus. (Foto: Girlene Medeiros)Sindicato registrou evolução positiva na construção civil em Manaus no período de abril a maio deste ano (Foto: Girlene Medeiros)
O mercado imobiliário de Manaus tem apresentado evolução no número de aquisições dos imóveis em relação à demanda de empreendimentos ofertados nos últimos anos. No segundo trimestre deste ano, o setor alcançou um desempenho recorde se comparado aos demais  trimestres dos últimos três anos. O balanço positivo do segmento foi constatado através da Pesquisa de Mercado Imobiliário (PMI), realizada desde 2009 pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM).

A cada três meses, o Sinduscon-AM recolhe informações do total de vendas e de ofertas junto às construtoras, incorporadoras e imobiliárias que compõem o mercado da construção civil do Amazonas. Do levantamento dessas variáveis, a entidade consegue verificar o Índice de Velocidade de Vendas (IVV),  razão entre as unidades efetivamente vendidas no trimestre e as unidades disponíveis no início do mesmo período. Nesta edição, os dados sobre ofertas e vendas de imóveis foram obtidos por meio da amostra de 72 empreendimentos verticais.
Conforme a pesquisa direta do sindicato, o IVV do segundo trimestre de 2012 foi o maior da série histórica dentre os respectivos trimestres anteriores. Nos meses de abril a junho, o mercado imobiliário registrou um Índice de Velocidade de Vendas de 40,15% e apresentou crescimento de 5,96%, quando comparado com o IVV do primeiro trimestre deste ano, que alcançou um indicador de 37,89%.
Razões do crescimento
O engenheiro civil e diretor da Comissão da Indústria Imobiliária (CII/Sinduscon-AM), Newton Sampaio Veras, atribui a evolução apontada pelo relatório à três fatores preponderantes.
“As pessoas estão enxergando que os valores das parcelas durante a construção são mais acessíveis. O valor do financiamento com juros baixos, que consiste na etapa após o momento da entrega da chave do imóvel, também tem impulsionado as vendas. Além disso, a disposição do crédito imobiliário através de vários bancos tem possibilitado isso, já que há uma disputa saudável entre as financiadoras. Antes, as incorporadoras, além de construir o empreendimento, tinham que oferecer o financiamento diretamente na construtora com prazos curtos para quitação. Hoje, os prazos de pagamento são maiores, chegando a ser de 30 anos. As pessoas estão mais atentas que é melhor aderir a um desses planos e ser dono do imóvel do que ficar pagando aluguel para o resto da vida”, explicou Veras.
Preferências
O estudo do Sinduscon mostrou que o imóvel com três dormitórios foi a principal opção de escolha dos consumidores que adquiriram as unidades. Este tipo de imóvel teve 675 unidades comercializadas dentre as 1.234 unidades ofertadas no segundo trimestre deste ano, correspondendo ao Índice de Velocidade de Vendas de 54,70%. A pesquisa revelou que o maior volume comercializado (921 unidades) foi dos imóveis com área útil de 50m² até 99m² com IVV de 46,21%, seguido pelos imóveis com área útil de 100m² até 149m², que ofertaram 1.408 unidades dentre as quais 724 unidades foram vendidas no período de abril a junho.
Segundo Newton Veras, o grupo de imóveis com áreas úteis de até 100m² atinge o maior público de compradores em Manaus. “Os de 50m² são as unidades de dois quartos e até 100m² é possível viabilizar a construção de apartamentos com três dormitórios. É onde tem a maior demanda, maior procura e a maior velocidade de vendas é nesse segmento de imóveis com três quartos. Essa é uma tendência atual, pois antigamente as pessoas se acomodavam com apartamento de dois quartos. Hoje a diferença do valor do imóvel de três para o de dois quartos é muito pequena. Dessa forma, as pessoas estão se comprometendo em comprar um apartamento definitivo em busca de conquistar o patrimônio material da família”, justificou o especialista.

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