Exportações somaram US$ 6,07 bilhões; importações, US$ 9,4 bilhões.
As importações, de 139 países, foram encabeçadas por itens dos EUA.
Na variação mensal, esse aumento foi de 9,83%. No mês de julho, as importações somaram US$ 1,42 bilhão, e as exportações, US$ 933 milhões o que resultou no déficit mensal de US$ 488 milhões.
De acordo com o balanço, a América do Sul detém a maior participação nas exportações brasileiras, com 46,4%. Porém, possui o maior decréscimo quando comparado ao período de janeiro a julho de 2011, de 11,23%. A macrorregião que possui o maior crescimento é a Ásia e Oceania, com aumento de 23,63% de janeiro a julho de 2012 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
As maiores participações nas importações brasileiras são da Europa, com 39,8%, e da Ásia e Oceania, com 35,7%. Juntas, somam mais de 75% das importações.
O maior crescimento no período é o da Ásia e Oceania, com 18,11%, e o maior decréscimo é o da África, com queda de 27,34%, no acumulado de janeiro e junho em relação ao mesmo período do ano anterior.
Faturamento do setor acumula queda
O faturamento do setor de autopeças no primeiro semestre, em reais deflacionados, foi 13,9% inferior ao de igual período do ano anterior. As vendas para as montadoras foram as que mais caíram, 18%. Houve retração também nos outros segmentos de mercado: intrassetorial (um fabricante de autopeças vendendo para outro), 17,3%; reposição, 10,1%; e exportação, 1,2%.
No faturamento dividido por estados, o Paraná foi o único estado no qual apresentou variação positiva, de 8,2% no acumulado do ano em relação ao igual período do ano anterior. Os demais estados, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo seguiram em trajetória de baixa, com quedas de 18,3%, 18,1%, 17,2% e 13,3%, respectivamente.
Regime automotivo
Para estimular toda a cadeia automobilística no Brasil, o governo deve anunciar nos próximos dias um novo pacote de medidas que obrigue as montadoras a aumentar o conteúdo de peças nacionais nos carros. O novo regime automotivo, que valerá entre 2013 e 2017, vai considerar o volume de aquisições de peças e insumos estratégicos, assegurar investimentos em inovação. Também tem como objetivo aumentar o valor de gastos em engenharia e tecnologia industrial básica, além de melhorar a eficiência energética dos veículos.
Entre as medidas que deverão ser cumpridas pelas montadoras para se enquadrar no novo regmie e, com isso, ter direito a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), estão investir no mínimo 0,15% da receita operacional bruta em inovação em 2013, percentual que subirá para até 0,5% em 2017 e cumprir, no país, 8 de 12 etapas fabris nos veículos leves, e 10 de 14 para pesados em 2013, subindo, até 2017, para de 10 a 12 etapas (leves) e de 12 a 14 etapas (pesados).
Nenhum comentário:
Postar um comentário