MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Saúde da Família não atende a todos os bairros carentes em Porto Velho


Apenas 61% do município está coberto pelo PSF, segundo a Semusa.
Atualmente 79 equipes atendem em áreas carentes e rurais de Porto Velho.

Larissa Matarésio Do G1 RO

Agentes Comunitários de Saúde do Programa de Saúde Familiar fazem visitas períodicas às famílias  (Foto: Larissa Matarésio/G1)Famílias carentes recebem agentescomunitários de Saúde Familiar
na residência (Foto: Larissa Matarésio/G1)
O Programa de Saúde da Família (PSF) é uma estratégia de atendimento complementar em Porto Velho com foco em áreas carentes, rurais e distritos. Atualmente 79 equipes respondem por três mil a 4,5 mil pessoas, cada uma delas.
Quantidade insuficiente para cobrir todas as regiões da capital, segundo a chefe da Divisão da Saúde da Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Maria Zilma Conceição.
“Cuidamos das pessoas do nascimento até a morte, realizamos consultas, exames laboratoriais e preventivos. Mas ainda temos dificuldade em atender toda a comunidade de Porto Velho, já que cada agente comunitário de saúde fica encarregado por 150 famílias”, conta a chefe da divisão.
Cuidamos das pessoas do nascimento até a morte"
Maria Zilma, chefe da divisão
Apenas 61% do município está coberto pelo PSF. De acordo com Maria Zilma, outras 36 equipes seriam necessárias para cobrir  70% da capital, o que seria o ideal. Também é preciso aumentar o número de agentes comunitários de saúde, porque os 518 profissionais são insuficientes para atender aos bairros mais pobres. As visitas ocorrem uma vez ao mês e em casos mais graves, outros atendimentos acontecem.
Nos bairros Vila Princesa, Baixa União, Bel Monte, Cascalheira, Amorim de Matos, Nacional e São Sebastião, as verminoses em crianças, diabetes e hipertensão em adultos e idosos, além da gravidez na adolescência, são os atendimento mais comuns, segundo Maria Zilma.
São feitas visitas mensais com a equipe completa de Saúde Familiar (Foto: Larissa Matarésio/G1)São feitas visitas mensais com a equipe completa de Saúde
Familiar (Foto: Larissa Matarésio/G1)
A agente comunitária, Evangelina Ciqueira, trabalha há sete anos em diversas microáreas e atende 168 famílias do Bairro Esperança da Comunidade.
“Conseguimos chegar às pessoas que não tem perspectiva de ir a um hospital, fazemos atendimento hospitalar em domicílio e com carinho, isso é que faz a grande diferença no tratamento”, ressalta.
Com a filha grávida de quatro meses, Maria de Jesus Cordeiro, se diz contente por ter o atendimento em casa. “É bom demais, qualquer problema com alguém aqui de casa é só entrar em contato com o agente que eles vêem e nos socorrem. Além disso, minha filha está fazendo todo o pré-natal em casa, sem precisar enfrentar filas”, conta.
Assistência à população carente
O PSF é um programa do governo federal com o objetivo de ampliar o acesso da população à atenção básica. Atualmente existem 32 mil equipes de saúde da família implantadas em 5,2 mil municípios, o que representa um percentual de 95%, de acordo com o Ministério da Saúde.
Cada equipe de PSF é composta por um médico, um dentista, enfermeiros e de seis a oito agentes de saúde comunitários que fazem visitas mensais em domicílio.

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