MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Reação no preço e pacote de ajuda aliviam setor da suinocultura


Preço do suíno teve uma pequena reação nos últimos dias, no RS.
Redução no número de abates contribuiu para a melhora.

Do Globo Rural

O produtor Ari Rosebach, de Arroio do Meio, região central do Rio Grande do Sul, tem uma granja com 1.500 suínos. Ele conta que o preço subiu 10% de duas semanas para cá, mas mesmo assim o valor não cobre os custos de produção.
Quem vende animais para São Paulo e Paraná está recebendo até R$ 2,50 pelo quilo do suíno vivo, um aumento de 30% em 15 dias.
De acordo com a Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul essa reação no preço é reflexo da redução no número de abates. A oferta de suínos foi menor, além disso, a reabertura do mercado argentino também contribuiu.
Outra notícia boa para o setor é que depois de 22 dias do anúncio das medidas para amenizar a crise na suinocultura, o Conselho Monetário Nacional aprovou integralmente o pacote de ajuda.
As parcelas das dívidas de custeio com vencimento até o fim de dezembro deste ano, serão prorrogadas por seis meses e as de investimento por um ano. A linha especial de crédito para aquisição de leitões também foi aprovada, a taxa será de 5,5% ao ano.
Um preço mínimo para o suíno vivo foi adotado, será de R$ 2,30 por quilo nas regiões Sul e Sudeste e de R$ 2,15 para os criadores do Centro-Oeste. Este valor vale para os leilões do PEP, Prêmio de Escoamento de Produto. O governo vai pagar às indústrias uma subvenção, no valor de R$ 0,40 por quilo.
As medidas agradaram parcialmente o setor, a principal reclamação é justamente com relação à subvenção.
A Associação dos Criadores diz que, pelo pacote aprovado, os suinocultores integrados aos frigoríficos não terão acesso aos benefícios. O maior receio é que eles não possam ser contemplados pela prorrogação das dívidas.

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