MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Por causa da greve, duas turmas da UFG ficam sem colar grau, em Goiás


Parada há 67 dias, notas não foram lançadas e matrículas estão suspensas.
Realização do vestibular está mantida, mas também pode sofrer alteração.

Versanna Carvalho G1 GO

Sandramara Matias Chaves, pró-reitora de Graduação da Universidade Federal de Goiás (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)Sandramara Matias, pró-reitora de Graduação da
UFG (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
A greve da Universidade Federal de Goiás (UFG) completa 67 dias nesta sexta-feira (17) e já é possível verificar prejuízos aos estudantes da instituição. O primeiro semestre não foi concluído e as matrículas para o segundo estão suspensas até que as atividades sejam retomadas. Na semana passada, duas colações de grau, dos cursos de medicina veterinária e agronomia, foram suspensas. Se a paralisação continuar, outras 11, previstas para setembro, poderão ser afetadas.

Segundo a pró-reitora de graduação da UFG, Sandramara Matias Chaves, o semestre não foi concluído pois, devido à greve dos servidores e dos professores, não havia todas as notas no sistema.
Os 446 alunos aprovados no processo seletivo 2012/2 também não puderam se matricular. “O nosso sistema de matrículas é informatizado e com a greve dos servidores não há como fazer a matrícula online”, disse a pró-reitora.

Sandramara Chaves afirma que a impossibilidade de fazer a matrícula angustia os calouros. “Quem consegue entrar em uma universidade pública quer garantir essa vaga”, disse.
Já a suspensão da colação de grau pode prejudicar os alunos que dependem da comprovação da conclusão de curso para tomar posse em cargos públicos, que querem um emprego ou buscam ingressar em mestrados e programas de pós-graduação.

Reposição
Apesar do atraso, Sandramara afirma não existir possibilidade de cancelamento de curso ou turma. Ela acredita que tudo poderá ser resolvido após o término da greve. “Normalmente,indicamos uma comissão que vai propor o calendário de reposição a partir dos dias parados para que os alunos não tenham prejuízos e para não comprometer a qualidade. O calendário de reposição deverá repor todos os dias parados e todo o conteúdo previsto no calendário regular”, declarou.

Os vestibulandos também ficam em compasso de espera. A Universidade Federal de Goiás afirma que, por enquanto, não foi feita nenhuma alteração no calendário do vestibular 2013/1. “Estamos trabalhando com a data prevista no calendário acadêmico, já que o processo seletivo ocorre no final do ano. Ao findar da greve, vamos fazer análise se vai haver necessidade de mudar o vestibular”, comentou Sandramara Chaves.

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