MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 26 de agosto de 2012

População sofre por falta de água e comida no sertão maranhense


Seca vem castigando população da região do Médio Parnaíba, no Maranhão.
Com estiagem, situação se agrava e lavradores ficam sem água e comida.

Do G1 MA com informações da TV Mirante
A seca vem castigando a população na região do Médio Parnaíba. A situação se agrava e famílias de lavradores ficam sem água e comida por causa da estiagem.
O fenômeno climático mudou a paisagem. O verde deu lugar ao mato seco. Nas casas, as vasilhas cheias são a garantia de água por alguns dias e conseguir comida também não tem sido fácil. Com o cenário, o sertanejo vai se adaptando ao que tem.
"A gente colheu pouca coisa, só mesmo para comer uns dias. O dia que a gente tem condição de comprar [comida], a gente compra, mas o dia que não pode comprar tudo, a gente engana com farinha. É assim, qualquer coisa dá pra passar", lamentou a lavradora Elizabeth Soares.
Se Deus não meter a mão, vai morrer gente. E é de fome"
Maria de Lourdes Diniz, lavradora
Até para quem está acostumada com a seca, como Dona Maria de Lourdes Muniz, a situação é nova. Ela contou que nunca presenciou um período de mais difícil. "Se Deus não meter a mão meio, vai morrer gente. E é de fome", desabafou a lavradora.
No sertão maranhense, não chove há oito meses. Muito do que se plantou foi perdido com a estiagem. Os riachos, que costumavam não secar, estão sem água há meses.
A seca também traz outros problemas para quem mora na região. Além da falta de água, as queimadas estão destruindo fazendas e plantações. Em uma propriedade em São João dos Patos, a 538 quilômetros de São Luís, por pouco o fogo não mata uma criação de ovelhas e cabras. O fogo alto chegou a atravessar a estrada e chegou a outra fazenda.
Por onde passa, o fogo deixa um rastro de destruição e, com os ventos fortes desta época do ano, fica praticamente impossível apagar as chamas, que se espalham rapidamente. O aposentado Nilvaldo Rodrigues foi vítima das queimadas e acabou perdendo parte da plantação.
"Foi questão de minutos. De repente, você vê uma fumaça e meia hora depois já tem um monte de hectares queimados", explicou.

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