MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 4 de agosto de 2012

Homem que sofreu AVC em frente à Ales precisa de vaga em UTI


Em outubro de 2011, homem sofreu dois AVCs e ficou caído sem socorro.
Paciente contraiu infecção urinária e pneumonia e precisou ser transferido.

Do G1 ES

Após sofrer dois AVCs e passar mais de oito horas caído sem atendimento nas escadas da Assembleia Legislativa, em Vitória, em outubro de 2011, Alberto Sant'Anna sofre, agora, com a falta de vagas em hospitais públicos da região Metropolitana do Espírito Santo. No último domingo (29), Alberto teve uma convulsão e foi internado no pronto atendimento do bairro Praia do Suá, na capital. Segundo os médicos do local, ele teria contraído infecção urinária e pneumonia e precisaria ser transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas, segundo a família, não havia vagas. A Subsecretaria de Saúde informou que a vaga seria disponibilizada nesta sexta-feira (3).
De acordo com a avó do paciente, o único leito disponível era em um hospital em Santa Teresa, na região Central Serrana do estado, a cerca de 80 km de Vitória. “Minha filha trabalha e, para mim, fica muito difícil ir para lá visitá-lo. Eu não tenho coragem de deixar meu neto lá sozinho, sem acompanhante”, disse. Ela disse, ainda, que o neto requer cuidados especiais. “Nós o trocamos de posição de duas em duas horas e eu sei que não fazem isso no hospital”, completou.
Em outubro de 2011, Alberto passou três meses em coma no Hospital Central, em Vitória, por falta de atendimento médico. Mesmo depois de voltar para casa, o jovem não consegue andar e se comunica apenas pelo piscar dos olhos. “Fazemos perguntas para ele e, quando a resposta é positiva, ele pisca uma vez. Já quando é negativa, ele pisca duas vezes”, contou a avó.
De acordo com o subsecretário de saúde Rogério Queiroz, o Estado fez a parte dele e a família assinou um documento em que assumia a responsabilidade por não aceitar a vaga em Santa Teresa. “A vida das pessoas é mais importante que uma eventual distância da família. Neste momento, ele precisa de cuidados médicos e hospitalares e é isso que estamos querendo oferecer. Seria uma transição e, quando surgem leitos na Grande Vitória, fazemos a transferência de volta”, afirmou.

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