MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 18 de agosto de 2012

Greve dos fiscais da Anvisa gera problemas nos hospitais do RS


Pacientes tiveram que ser transferidos por falta de equipamentos.
Paralisação que completou um mês já afeta a arrecadação de impostos.

Do G1 RS

Pacientes tiveram que ser transferidos nesta sexta-feira (17) de hospitais do vale do Sinos para Porto Alegre por causa de equipamentos que não chegaram aos hospitais devido à greve dos fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A paralisação, que completou um mês, já afeta a arrecadação de impostos, como mostra a reportagem da RBS TV (veja o vídeo).
No pátio do Porto Seco de Uruguaiana, com capacidade para 800 caminhões, mais de 700 veículos de carga aguardam a liberação das mercadorias. No Porto Seco de Novo Hamburgo, milhares de equipamentos médicos e hospitalares, como seringas, reservatórios de soro e material para hemodiálise, se acumulam.
A greve dos fiscais da Anvisa compromete a qualidade no atendimento aos pacientes no Hospital Regina, o maior hospital privado do Vale do Sinos. Equipamentos que garantiriam maior precisão em exames e materiais cirúrgicos estão retidos há mais de 45 dias e sem previsão de serem liberados.
A falta de um aparelho de raio x e de um microscópio para cirurgias neurológicas afetam os procedimentos. Um respirador como este é aguardado há mais de um mês na UTI neonatal. Crianças deixaram de ser atendidas e outras tiveram que ser transferidas.
"Nós enviamos uma carta para a Anvisa, assinada pelo nosso diretor técnico, mas, até o momento, não teve nenhuma manifestação por parte da Anvisa em liberar esses equipamentos para nós", disse Magali Rostirolla, gerente financeira do Hospital Regina.
Na tarde desta sexta-feira (17), o escritório da Anvisa em Novo Hamburgo estava fechado, descumprindo a determinação judicial de que 70% dos fiscais voltassem ao trabalho. As cargas paradas já comprometem a arrecadação de impostos. Uma única empresa de Porto Alegre já deixou de recolher R$ 500 mil em tributos desde o mês passado. Representantes de despachantes aduaneiros do Porto Seco de Novo Hamburgo também contabilizam os prejuízos.
"A gente tá tendo uma queda aí em torno de 40 a 50 por cento de faturamento", disse o representante de despachante aduaneiro, Gerson Sudekum.
Somente uma empresa de Santa Cruz do Sul que utiliza o serviço tem mais de R$ 4 milhões em mercadorias paradas.

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