MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Falta mão de obra para profissões que não exigem curso superior no RS


Na Região Metropolitana sobram quase 500 vagas em diversas áreas.
Profissões ligadas ao uso da informática são bastante procuradas.

Do G1 RS

Profissões que não exigem nível superior, mas são importantes para o crescimento econômico do país, estão com falta de mão de obra no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre e na Região Metropolitana sobram quase 500 vagas em diversas áreas.
A lista das vagas mais difíceis de serem preenchidas nas agências do Sine é grande. Pedreiro, açougueiro e serralheiro estão entre elas. Miro Mânica, dono de uma serralheria, sabe como é difícil encontrar bons profissionais.
"Tenho que cuidar dos empregados que trabalham bem, porque é muito difícil conseguir serralheiro bom", disse Miro Mânica.
Segundo a coordenadora da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social, grande parte das pessoas quer trabalham em profissões ligadas ao uso da informática.
"Se elas podem escolher, não é este o trabalho que elas querem. Elas querem um trabalho num serviço público, um trabalho num escritório, com informática, profissões com status melhor", disse Ana Rosa, Coordenador de Relacionamento Mercado de Trabalho.
Com o aumento da renda da população, os jovens entram mais tarde no mercado de trabalho, priorizando os estudos. As dificuldades de preencher as vagas na opinião de um economista também estão ligadas ao crescimento econômico que demanda um número maior de empregados.
"Hoje um trabalhador que vai assentar tijolos ou cerâmica, certamente está ganhando muito mais do que ele ganhava anos atrás", disse Paulo Jacinto, professor de economia da PUC/RS.
No ano passado, uma marmoraria ficou com duas vagas em aberto. Levou quatro meses para encontrar funcionários para colocar no lugar dos que saíram para abrir o próprio negócio.
"Veio alguns, entrevistamos, mas depois ligamos e ele já tinha encontrado outro trabalho", disse Luciana Fernandes, dona de uma marmoraria.
A opção de trabalhar como marmorarista, com um salário de mais de R$ 1 mil por mês, fez Wagner, aos 18 anos, já pensar até em adquirir a casa própria.
"Já comprei uma moto, estou pensando em comprar uma casa", disse Wagner de Oliveira.

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