Comportamento dos insetos pode indicar quando há impacto ambiental.
Área de pesquisa do projeto compreende Manaus e os municípios do AM.
Pesquisadores do Inpa em coleta de campo dos insetos aquáticos no Amazonas (Foto: Divulgação)“O foco de estudo é o levantamento através do inventário da diversidade de insetos aquáticos da região, conhecendo a biologia e a ecologia para utilizá-la como ferramenta na avaliação de classe ambiental, além da divulgação e popularização da ciência”, destacou Neusa Hamada, ressaltando que o projeto teve início na década de 1980.
Inseto aquático conhecido como João Pedreiro (trichoptera) coletado no Amazonas por pesquisadores do Inpa (Foto: Divulgação)“Entres as situações que podem causar impacto as espécies de insetos, a construção de estradas e hidrelétricas, o descarte irregular de substâncias químicas em igarapés são as principais causas. Os insetos funcionam como termômetro, isto é, o seu comportamento são indicadores desse impacto. Além disso, os resultados dos estudos de entomologia são importantes para definição de áreas de preservação ambiental e parques. Por isso, precisamos conhecer a diversidade e a distribuição desses insetos”, ressaltou Neusa Hamada.
Inseto aquático Siriruia (ephemeroptera) uma das espécies encontradas em solo amazonense que integra inventário do Inpa (Foto: Divulgação)Segundo Neusa Hamada, 20 pessoas entre pesquisadores, alunos de mestrado, doutorado e graduação, estão envolvidas nos estudos dos insetos aquáticos, que tem como campo de pesquisa Manaus e região metropolitana, além dos municípios amazonenses de São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Presidente Figueiredo, Novo Airão, Manacapuru e Rio Preto da Eva.
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