Profissionais querem que normas do ministério da Saúde sejam cumpridas.
Atendimento continua normalmente para os pacientes já internados.
O pronto-socorro do hospital é o principal afetado pela paralisação. O vice-diretor clínico do hospital, Sérgio Ocampos, explica que os médicos querem mudar a forma de atendimento. Ao invés de aguardar o chamado durante os plantões, os cardiologistas querem ficar no hospital à espera dos pacientes.
“Primeiro motivo é a qualidade no atendimento ao paciente pela importância da cardiologia. As cardiopatias exigem que o médico dê atenção o mais rápido possível. Existem motivos também de força de portaria do Ministério da Saúde que determina a presença de cardiologistas em hospitais de alta complexidade, como é o caso da Santa Casa.”, diz Sérgio.
Para os pacientes que já estão internados na cardiologia o atendimento continua normalmente, inclusive na Unidade Coronariana e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O diretor técnico da Santa Casa considera justa a reivindicação dos profissionais, mas, segundo ele, faltam recursos para fazer o pagamento dos médicos. “Uma coisa que tem que ser lembrada é que os recursos que por ventura a Santa Casa tem estão focados no trauma, porque o hospital é responsável pela ortopedia, responsável pelo paciente neurológico”, diz Luiz Kanamura.
Segundo ele, o poder público está negociando para colocar em prática as portarias definidas pela Saúde.
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