MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Cafeína pode trazer melhora para vítimas de Parkinson, diz pesquisa


Substância melhorou movimentos e rigidez muscular de pacientes.
Aindá 'é cedo' para aconselhar pacientes a tomar café, afirma cientista.

Do G1, em São Paulo, com Reuters

Consumo de cafeína pode trazer melhora para vítimas do Mal de Parkinson (Foto: Reprodução/EPTV)Consumo de cafeína pode trazer melhora para
vítimas de Parkinson (Foto: Reprodução/EPTV)
Um estudo realizado por cientistas da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, apontou que vítimas do mal de Parkinson podem ter melhora em problemas de movimentos ao consumir pílulas de cafeína.
A pesquisa monitorou 61 pessoas que sofrem da doença, com idade de 60 anos, em média. Elas foram divididas em dois grupos, um que consumiu pílulas de cafeína por seis semanas e outro que recebeu pastilhas sem a substância ou outras drogas.
O grupo da cafeína tomou pílulas de 100 miligramas ao acordar e logo após o almoço nas primeiras três semanas, quantidade que foi elevada a 200 miligramas no período restante.
Na comparação, uma xícara de café possui 100 miligramas de cafeína em média. O grupo que tomou café, portanto, ingeriu o equivalente a duas xícaras no início do estudo, para após três semanas passar a quatro xícaras.
Após o fim do estudo, pessoas que consumiram cafeína tiveram uma melhora geral nos sintomas do Parkinson, incluindo nas medições da rigidez muscular e outros problemas de movimento.
O benefício médio foi um decréscimo de cinco pontos na escala de avaliação da doença. Segundo o cientista Ronald Postuma, da Universidade McGill, um dos responsáveis pela pesquisa, um paciente com Parkinson tem de 30 a 40 pontos da doença.
Não é uma grande diferença, na opinião do pesquisador, mas uma pequena mudança "pode ter um efeito real na vida das pessoas", afirmou ele à Reuters.
Postuma enfatizou, no entanto, que "ainda é muito cedo" para afirmar que as pessoas com mal de Parkinson devem tomar café ou cafeína. Ainda não há dados suficientes sobre a tolerância dos pacientes à substância, entre outras questões.
"Será que isso [a cafeína] faz diferença ao longo dos anos para quem sofre de Parkinson? Eu não acho que nós saibamos", disse o pesquisador à Reuters.

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