Substância melhorou movimentos e rigidez muscular de pacientes.
Aindá 'é cedo' para aconselhar pacientes a tomar café, afirma cientista.
Consumo de cafeína pode trazer melhora paravítimas de Parkinson (Foto: Reprodução/EPTV)
A pesquisa monitorou 61 pessoas que sofrem da doença, com idade de 60 anos, em média. Elas foram divididas em dois grupos, um que consumiu pílulas de cafeína por seis semanas e outro que recebeu pastilhas sem a substância ou outras drogas.
O grupo da cafeína tomou pílulas de 100 miligramas ao acordar e logo após o almoço nas primeiras três semanas, quantidade que foi elevada a 200 miligramas no período restante.
Na comparação, uma xícara de café possui 100 miligramas de cafeína em média. O grupo que tomou café, portanto, ingeriu o equivalente a duas xícaras no início do estudo, para após três semanas passar a quatro xícaras.
O benefício médio foi um decréscimo de cinco pontos na escala de avaliação da doença. Segundo o cientista Ronald Postuma, da Universidade McGill, um dos responsáveis pela pesquisa, um paciente com Parkinson tem de 30 a 40 pontos da doença.
Não é uma grande diferença, na opinião do pesquisador, mas uma pequena mudança "pode ter um efeito real na vida das pessoas", afirmou ele à Reuters.
Postuma enfatizou, no entanto, que "ainda é muito cedo" para afirmar que as pessoas com mal de Parkinson devem tomar café ou cafeína. Ainda não há dados suficientes sobre a tolerância dos pacientes à substância, entre outras questões.
"Será que isso [a cafeína] faz diferença ao longo dos anos para quem sofre de Parkinson? Eu não acho que nós saibamos", disse o pesquisador à Reuters.
Nenhum comentário:
Postar um comentário