Colheita do grão avança pelas lavouras do estado.
Apesar do valor baixo, os agricultores estão satisfeitos com a rentabilidade.
Rener já sabe que quando todo mundo aposta em uma mesma lavoura na mesma época por conta do bom preço, é sinal de que na colheita a tendêcia da cotação é cair.
Quando a lavoura foi plantada no começo de maio, a saca do feijão valia no mercado entre R$ 200 e R$ 220. Agora na colheita, 90 dias depois, o valor de venda está entre R$ 110 e R$ 120. É o pico da safra, mas mesmo assim, os agricultores consideram um bom preço.
Em Paraúna, outro município goiano com grande tradição no plantio de feijão irrigado, os produtores plantaram nesta safra 3.500 hectares e metade das lavouras já foi colhida.
Imar Borges plantou 120 hectares, vendeu a saca por R$ 120 para o Nordeste e faz as contas de quanto vai ter de renda. "Cerca de R$ 1.300 por hectare, o que é considerado bom", diz.
Os agricultores de Goiás estão colhendo agora a terceira safra de feijão. De acordo com a CONAB, a produção do estado deve chegar a 109 milhões de toneladas.
Os produtores plantam em épocas alternadas e quem vai colher mais tarde, aposta em uma reação do mercado.
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