Durante a safra eles chegam a receber até R$ 250 mil em seis meses.
Pulverização aérea contribui na diminuição das perdas nas lavouras.
A profissão, que é bastante valorizada na região Centro-Oeste, tem contribuido na diminuição de perdas nas lavouras da região. A pulverização feita pela aeronave tem uma série de vantagens sobre a convencional. Enquanto um avião consegue fazer a aplicação em 90 hectares durante uma hora, os tratores mais modernos fazem o mesmo serviço em apenas 25 hectares.
Além disso, as estatísticas apontam que os pneus dos tratores destroem 1,5% da lavoura em cada aplicação, prejuízo que, segundo o produtor rural Angelo Magoni, pode ser suficiente para pagar a pulverização aérea. "O amassamento na lavoura traz um agravamento maior. Prefiro pagar o avião, pois, fica mais em conta", explica o agricultor.
Mesmo considerada uma profissão de alto risco, os pilotos afirmam serem apaixonados pela escolha. André Textor, que é piloto de avião agrícola há aproximadamente 10 anos, demonstra a satisfação. e não esconde a satisfação com a profissão que escolheu. “É muito boa a sensação de liberdade e domínio pleno sobre a máquina. Além disso, o voo agrícola não é massante como o comercial, pois, cada um é diferente do outro. Não me vejo em outra profissão se não essa”, conclui.
Qualificação
Enquanto um piloto de aviação comercial necessita de 150 horas para ser habilitado, o piloto agrícola deve fazer o dobro desse procedimento. Com isso, o período de formação pode demorar até três anos.
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