Açudes estão vazios e o pasto já secou.
Criadores precisam pagar para conseguir um pouco de água.
A região é rica em aguadas, pequenos reservatórios de água, que sem as chuvas, já secaram. Na propriedade de Daniel Tavares, os animais bebem o pouco que restou. Ele conta que o jeito é pagar para ter água.
Às margens da barragem do Rio Jequiriçá, Antônio de Sena, morador do povoado da Fazenda Nova, mostra como o nível do rio baixou. Dá para andar onde antes era tomado por água. O recurso que ainda parece grande, não dá para ser utilizado: a água é salobra e não serve nem para os animais.
Mais de 50% da população de Lajedo do Tabocal vive na zona rural e sobrevive das pequenas criações e plantações. Com a escassez de água na região e sem pastagem, os pequenos criadores têm buscado alternativas. Em uma propriedade, o gado foi mandado para outro lugar onde ainda há alimento para a criação.
Esta foi a forma que Antônio Marcos Sena encontrou para não ver os animais morrerem. Sem chuvas em toda a região, ele não sabe até quando vai poder alimentar os animais. A terra preparada para o milho, ainda nem chegou a ser plantada.
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