MPF no DF não sabia de liminar que determinava que PGR analisasse caso.
Apuração serviria para saber se houve improbidade na Casa da Moeda.
Após anunciar investigação sobre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o Ministério Público Federal (MPF) enviou nota no final da tarde desta segunda-feira (2) afirmando que o processo de apuração, aberto pela Procuradoria da República no Distrito Federal, será arquivado.
O objetivo da investigação preliminar era apurar se Mantega cometeu improbidade administrativa em relação a denúncias de suposto esquema de corrupção na Casa da Moeda, vinculado ao ministério. O pedido de apuração foi feito por um grupo de senadores.
Conforme o MPF, o processo preliminar de investigação não poderia ter sido iniciado porque uma decisão liminar (provisória) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux suspendeu a remessa do pedido de investigação da Procuradoria Geral da República ao MPF no DF. O processo de apuração só foi aberto porque os procuradores do DF não foram avisados da decisão do ministro do STF.
No último dia 16 de março, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou à procuradoria regional no DF a representação que pedia a apuração em relação à Mantega. Ele remeteu os autos porque, como se tratava de questão cível, entendeu que o tema deveria ser analisado pela primeira instância. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu no STF contra o envio da representação.
Para o ministro Fux, em razão de o foro de ministro ser no Supremo, o caso deve ser analisado pelo procurador-geral da República, que, ao receber novamente os autos, vai analisar se abre ou não uma investigação.
Irregularidades na Casa da Moeda
O ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci foi apontado como chefe de um suposto esquema de corrupção no órgão. Segundo reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" ele é suspeito de receber propina de fornecedores do órgão por meio de duas empresas no exterior.
Ao jornal ele atribui a denúncia a uma briga partidária dentro do PTB, que indicou seu nome. O PTB, depois, disse que ele foi escolhido pelo próprio ministro Guido Mantega. Denucci foi demitido em 28 de janeiro deste ano.
O objetivo da investigação preliminar era apurar se Mantega cometeu improbidade administrativa em relação a denúncias de suposto esquema de corrupção na Casa da Moeda, vinculado ao ministério. O pedido de apuração foi feito por um grupo de senadores.
Conforme o MPF, o processo preliminar de investigação não poderia ter sido iniciado porque uma decisão liminar (provisória) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux suspendeu a remessa do pedido de investigação da Procuradoria Geral da República ao MPF no DF. O processo de apuração só foi aberto porque os procuradores do DF não foram avisados da decisão do ministro do STF.
No último dia 16 de março, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou à procuradoria regional no DF a representação que pedia a apuração em relação à Mantega. Ele remeteu os autos porque, como se tratava de questão cível, entendeu que o tema deveria ser analisado pela primeira instância. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu no STF contra o envio da representação.
Para o ministro Fux, em razão de o foro de ministro ser no Supremo, o caso deve ser analisado pelo procurador-geral da República, que, ao receber novamente os autos, vai analisar se abre ou não uma investigação.
Irregularidades na Casa da Moeda
O ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci foi apontado como chefe de um suposto esquema de corrupção no órgão. Segundo reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" ele é suspeito de receber propina de fornecedores do órgão por meio de duas empresas no exterior.
Ao jornal ele atribui a denúncia a uma briga partidária dentro do PTB, que indicou seu nome. O PTB, depois, disse que ele foi escolhido pelo próprio ministro Guido Mantega. Denucci foi demitido em 28 de janeiro deste ano.
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