Ele expressou indiginação em um termo de audiência aberto na quinta (17).
Tribunal de Justiça se disse surpreso com as declarações do juiz.
“Quando a parte interessada na prova é pobre, não tem condições de pagar os honorários do perito nomeado pelo juízo, normalmente os processos emperram e ficam anos parados por falta de um profissional que aceite fazer de graça. O estado não tem um órgão com essa atribuição, de fazer perícias para pessoas carentes”, explica o juiz.
O Tribunal de Justiça não tem um levantamento preciso de quantos processos estão parados em todo o estado, mas só na quarta Vara Cível em Itabuna, há pelo menos 50 processos que dependem apenas de uma perícia para serem concluídos.
O TJ se disse surpreso com as declarações do juiz Waldir Ribeiro Júnior, já que no início do ano foi criado um programa de apoio jurídico para realização de perícias médicas. Segundo a instituição, existem médicos peritos cadastrados para realizar perícias e receber pagamento que varia de R$ 300 a R$1.200. O pagamento só é feito depois que o laudo é entregue à Justiça e nenhum adiantamento é dado para realização dos exames. O Tribunal afirmou ainda que se compromete a apurar o porquê de tantos processos parados em Itabuna.
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