MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Obra de reforma do Mineirão, em Belo Horizonte, está parada

 

Operários protestaram nesta sexta (16) durante visita da presidente Dilma.
Siticop-MG informou que trabalhadores foram liberados para ir para casa.

Do G1 MG
A reforma do Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, está parada na tarde desta sexta-feira (16). Desde quinta-feira (15), os trabalhos estão paralisados, após um protesto dos operários.  A categoria reivindica aumento do piso salarial para R$ 1.050, reajuste no valor do auxílio-alimentação, plano de saúde ampliado para a família e melhores condições de saneamento na obra.
Nesta sexta-feira (16), os operários protestaram durante a visita da presidente Dilma ao estádio. Eles exibiam faixas e camisas informando a greve da categoria.
Obras estão paradas desde esta quinta-feira (15) (Foto: Humberto Trajano/G1)Obras estão paradas desde esta quinta-feira (15) (Foto: Humberto Trajano/G1)
De acordo com José Antônio da Cruz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada de Minas Gerais (Siticop-MG), que representa os operários oficialmente, todos os 1.100 trabalhadores foram liberados para ir para casa na tarde desta sexta-feira (16) pela empresa que administra a obra. Segundo o presidente, a greve não é comandada pelo sindicato dele. “Agora, queremos resolver o problema. Não achamos que era o momento ideal para uma greve. Não fomos nem avisados’, disse.
Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Osmir Venuto, que mobiliza operários da reforma do estádio, informou que os trabalhadores decidiram ir para casa após uma assembléia na tarde desta sexta-feira (16). “Os trabalhadores resolveram fazer greve, mas como o Sitciop-MG se omitiu, nós tomamos a frente do movimento", falou o presidente.
A Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) informou que acompanha a negociação do Consórcio Minas Arena, que gerencia a reforma do Mineirão, com o Siticop-MG. A Secopa acrescentou, ainda, que o diálogo com os operários e com o Siticop-MG é permanente.
Trabalhadores cruzaram os braços nesta sexta-feira (16) (Foto: Humberto Trajano/G1)Trabalhadores cruzaram os braços nesta sexta-feira (16) (Foto: Humberto Trajano/G1)
De acordo com os dois sindicatos e com a Secopa, uma reunião entre os representantes dos trabalhadores e o Consórcio Minas Arena foi agendada para a próxima segunda-feira (19), na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) em Belo Horizonte.
Reivindicações
De acordo com o Siticop-MG, a pauta de reivindicações inclui aumento de 15% sobre o piso para servente de pedreiro igualado ao salário pago aos operários que trabalham nas obras dos estádios do Rio de Janeiro. Segundo o presidente do sindicato, José Antônio da Cruz, atualmente, o piso do servente na capital carioca é R$ 869 e no interior de R$ 800,80.
Ainda segundo o sindicato, após a greve que ocorreu em junho, os operários conseguiram aumento de 4% sobre os pisos de R$ 605 e R$ 926 para servente e pedreiro, respectivamente. Atualmente, os valores aplicados são R$ 634 e R$ 973. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de BH e Região (STIC BH), os salários ainda são baixos e um novo percentual de acréscimo será pedido. Para o valor da cesta básica, hoje em R$ 60, a reivindicação é de aumento para R$ 160. A categoria pede também ampliação do plano de saúde para a família do trabalhador.

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