Ortanique é um cruzamento da tangerina com a laranja.
Fruto pode ser conservado por 45 dias em condições de refrigeração.
A fruta surgiu espontaneamente na Jamaica há quase 100 anos. No Brasil, os pomares, que são bem mais recentes, estão dando bons resultados em terras gaúchas.
Os frutos de tamanho médio e mais achatados resultam de um cruzamento natural da laranja com a tangerina. O nome ortanique saiu daí: "or" vem da palavra inglesa orange, "tan" é de tangerina e "ique" surgiu da palavra unique.
O agricultor Marcos Cavallin, de Pelotas, sul do Rio Grande do Sul, tem uma unidade de demonstração implantada pela Embrapa Clima Temperado e pela Emater. São dois hectares, cada um produzindo uma média de 25 toneladas da fruta por ano. “A fruta fornece um suco muito saboroso, consistente e encorpado”, explica.
A casca dela é mais grossa e resistente, mas quanto mais tarde é tirada do pé, mais fácil fica para descascar, o que pode ser feito até com as mãos, como acontece com a tangerina. Quando a fruta não está bem madura, o jeito é descascá-la com a faca, como se faz com a laranja.
A colheita vai até outubro e a fruta pode ser conservada por mais 45 dias com condições controladas de refrigeração. Essa é uma garantia de lucro para o produtor que recebe em torno de 30% a mais pelo quilo da fruta em relação a cultivares tradicionais com os mesmos custos de produção.
Marcos Cavallin comercializa o quilo da fruta por R$ 1. As variedades tradicionais saem por R$ 0,80.
A ortanique está sendo produzida em 300 hectares gaúchos. A fruta se adaptou muito bem ao clima do Sul, mas outros seis estados brasileiros também estão produzindo com apoio da Embrapa, que disponibiliza aos agricultores as borbulhas da cultivar.
“Nas avaliações que a gente fez pelo Brasil, notamos que nas condições de clima temperado, temperaturas mais amenas, em locais com amplitudes térmicas superiores a 10º por dia, as frutas são mais saborosas, coloridas e mais apreciadas pelo consumidor. Mas isso não impede que ela seja plantada em outras regiões do país”, explica Roberto de Oliveira, agrônomo da Embrapa.
Dependendo do manejo é possível produzir a ortanique com ou sem sementes. Os frutos sem sementes valem mais.
Os frutos de tamanho médio e mais achatados resultam de um cruzamento natural da laranja com a tangerina. O nome ortanique saiu daí: "or" vem da palavra inglesa orange, "tan" é de tangerina e "ique" surgiu da palavra unique.
O agricultor Marcos Cavallin, de Pelotas, sul do Rio Grande do Sul, tem uma unidade de demonstração implantada pela Embrapa Clima Temperado e pela Emater. São dois hectares, cada um produzindo uma média de 25 toneladas da fruta por ano. “A fruta fornece um suco muito saboroso, consistente e encorpado”, explica.
A casca dela é mais grossa e resistente, mas quanto mais tarde é tirada do pé, mais fácil fica para descascar, o que pode ser feito até com as mãos, como acontece com a tangerina. Quando a fruta não está bem madura, o jeito é descascá-la com a faca, como se faz com a laranja.
A colheita vai até outubro e a fruta pode ser conservada por mais 45 dias com condições controladas de refrigeração. Essa é uma garantia de lucro para o produtor que recebe em torno de 30% a mais pelo quilo da fruta em relação a cultivares tradicionais com os mesmos custos de produção.
Marcos Cavallin comercializa o quilo da fruta por R$ 1. As variedades tradicionais saem por R$ 0,80.
A ortanique está sendo produzida em 300 hectares gaúchos. A fruta se adaptou muito bem ao clima do Sul, mas outros seis estados brasileiros também estão produzindo com apoio da Embrapa, que disponibiliza aos agricultores as borbulhas da cultivar.
“Nas avaliações que a gente fez pelo Brasil, notamos que nas condições de clima temperado, temperaturas mais amenas, em locais com amplitudes térmicas superiores a 10º por dia, as frutas são mais saborosas, coloridas e mais apreciadas pelo consumidor. Mas isso não impede que ela seja plantada em outras regiões do país”, explica Roberto de Oliveira, agrônomo da Embrapa.
Dependendo do manejo é possível produzir a ortanique com ou sem sementes. Os frutos sem sementes valem mais.
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