MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 17 de setembro de 2011

Falta de chuvas em Mato Grosso provoca mortes de animais no campo

 

Em algumas regiões não chove há pelo menos cinco meses, diz Inmet.
Produtores estão recorrendo ao uso de rações para alimentar gado.

Do G1 MT com informações da TV Centro América
 A falta de chuvas já começa a preocupar pequenos criadores de gado nos municípios de Mato Grosso. O tempo seco tem diminuido a oferta de alimentos nos pastos e animais já começam a morrer. Para evitar prejuízos, os mato-grossenses estão recorrendo ao uso de rações nos coxos o que, por sua vez, fez aumentar as despesas com a manutenção dos rebanhos neste período. Em Tangará da Serra, a 242 quilômetros de Cuiabá, o clima é de preocupação.

Aparecido Gomes trabalha em um sítio no assentamento Antônio Conselheiro, considerado um dos maiores do país. Ele diz que os reflexos da seca começaram a ser sentidos pelos animais a pelo menos dois meses. "Tem uns 60 dias [que o gado está assim]. Agora apurou a seca e começou a falta do capim", declarou.



 
Aparecido conta que a propriedade já começou a perder animais. "Perdemos umas quatro vacas, três cruzadas e uma nelori. Morreram assim, não levantam. Tem que ajeitar para ver se consegue levar e dar remédio, soro", acrescentou o trabalhador. Na propriedade, a ração foi o meio encontrado para amenizar a fome do rebanho.

Por outro lado, nem mesmo o uso do suplemento foi suficiente para evitar a baixa na produtividade leiteira do sítio que recou de 150 litros para 80 litros de leite. " É a média agora", ponderou o capataz.

Afonso da Cruz também mora no Assentamento Antônio Conselheiro e diz que mesmo as chuvas verificadas na última semana não foram suficientes para encher a represa que garante o fornecimento de água aos animais. "Essa chuva que deu não resolveu quase nada porque o poeirão secou tudo. Enquanto não chover bastante vai ser deste jeito", salientou.

Seca em Mato Grosso
Em Mato Grosso, a baixa umidade relativa do ar, inferior até 30%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem contribuído para secar a pastagem. Com isso, aumentam-se os riscos de focos de queimadas e não chove há quatro meses, segundo Inmet.
De 1º de janeiro até este último sábado (17) o estado registrou 43.946 mil focos de calor  segundo os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O resultado é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando 169.091 foram medidos.

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