MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 25 de setembro de 2011

Em MS, produtores se apressam por aumento de produtividade da soja

 

Maioria dos produtores deve colocar máquinas no campo em 1º de outubro.
Data marca fim do período do vazio sanitário e liberação do plantio.

Do G1 MS
No sul de Mato Grosso do Sul, a maioria dos produtores deve colocar as máquinas no campo logo no dia primeiro de outubro, quando termina o período de vazio sanitário da soja. A pressa é para tentar driblar as adversidades do clima e conseguir aumento de produtividade.
O carregamento do calcário começa cedo. Tem de aproveitar quando o vento está mais fraco, para não desperdiçar material. O produtor Pedro Lima usa o sistema de agricultura de precisão. O preparo da terra exige cuidados importantes como a correção da acidez do solo. “No começo de outubro a gente já começa a plantar esse ano o que foi permitido pela lei agrícola, onde a gente pretende colher um pouco mais cedo, pra gente poder plantar o milho e escapar da geada de inverno”, disse Lima.
Em Dourados, o trabalho é com as máquinas. Os mecânicos trocam peças e verificam todo o sistema de funcionamento. Checagem indispensável para que o plantio seja feito sem imprevistos. “A gente teve um problema no ano passado, muito embora o tempo tenha corrido bem até o final, quando tivemos um problema com chuva na colheita. Isso fez perder um pouco do peso específico do grão e fez com que a gente perdesse um pouco no final”, disse o produtor Lídio Guerra.
A maioria dos produtores da região de Dourados deve colocar as máquinas no campo assim que terminar o período do vazio sanitário. O plantio está liberado a partir do dia 1º de outubro. A pressa é para tentar escapar das adversidades do clima e conseguir boa produtividade. A média esperada é de 60 sacas por hectare.
O agrônomo Cláudio Guerra, que também é produtor rural recomenda que o cultivo seja antecipado. “Em alguns anos a gente já observa uma tendência a antecipação do plantio da soja. Com o fortalecimento do milho de segunda safra, essa tendência há de se concretizar também nesse ano. Então o recomendado é que o produtor aguarde tão somente o término do vazio sanitário e já entre com o plantio da soja”, disse o agrônomo.
Estima-se que 80% dos produtores de Dourados tenham compraram os insumos desta safra. O custo médio por hectares está na casa dos R$ 700. Nas revendas, o trabalho é para entregar as encomendas.

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