MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Construtora interrompe duas obras do 'Minha Casa, Minha Vida' na Bahia

 

Atividades nos canteiros foram suspensas em Dias D´Ávila e Itabuna.
Operários não conseguem contatar empreitera para esclarecer casos.

Do G1 BA, com informações da TV Bahia
Trabalhadores de um canteiro de obras do programa 'Minha Casa, Minha Vida' se reuniram nesta terça-feira (13), no sindicato da categoria, na cidade de Camaçari, na região metropoliana de Salvador, por causa da interrupção da construção das casas.
Quase 500 casas do programa tiveram as obras paralisadas e os 380 operários que trabalham na construção foram obrigados a tirar uma semana de folga. “Nós tivemos aquele feriadão de 7 de setembro, mandaram todo mundo para casa, quando foi na segunda-feira (12), já tinham carregado tudo. Nós não conseguimos entrar na obra”, conta o pedreiro Domingos Souza.
A construção do residencial Recantos dos Pássaros estava sendo executada pela FM Construtora e parte da mão-de-obra é terceirizada. A empresa, do prestador de serviços Luís Cerqueira, chegou a ter 13 pedreiros no canteiro. Com a diminuição do ritmo da obra, restaram cinco. “Disseram que eles não tinham material para trabalhar. Eu tenho um pessoal registrado aí na empresa, estou sem condições de acertar com eles”, relata.
A obra, com investimento de mais de R$ 22 milhões, começou em dezembro de 2010 e prevê a construção de 486 casas no centro da cidade de Dias D´Ávila, na região metropolitana de Salvador.
Em Itabuna, a mesma construtora já havia concluído mais de 900 apartamentos de dois condomínios do programa 'Minha Casa, Minha Vida', que deveriam ter sido entregues em cinco meses. Mesmo com atraso no prazo de entrega, a construtora recebeu autorização da Caixa Econômica Federal para iniciar outros dois condomínios, que agora estão com as obras paradas.
Para Antônio Ubirajara, coordenador do Sindicato dos Operários, a situação desses trabalhadores é difícil. “Até porque essa empresa quebrou em Ilhéus, em Itabuna e está quebrando em Dias D´Ávila, que é a base territorial do nosso sindicato. Estamos reunidos com o nosso setor jurídico para já encaminhar todas as questões jurídicas para proteger o passivo trabalhista dessas pessoas”, conta.
A Caixa Econômica confirmou que a construtora FM está passando por dificuldade financeira. Nesses casos, o banco informa que será acionado o seguro para garantir o término das obras. Disse ainda que outra empresa vai ser contratada para retomar as construções. A construtora não foi localizada para comentar sobre o pagamento dos operários que estavam trabalhando.

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