BAHIA NOTICIAS
Por Fábio Zanini | Folhapress
A
declaração do futuro ministro dos Portos, Márcio França (PSB), contra a
privatização do porto de Santos, já era esperada pela equipe do
governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A disposição de Tarcísio é reunir-se em janeiro com o presidente
eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e insistir nos benefícios da
privatização, especialmente as obras para o sistema viário de Santos e a
ligação terrestre com o Guarujá.
Segundo um assessor do futuro governador, "a ficha do Lula ainda vai
cair, quando perceber a geração de empregos que a privatização trará".
Após ter seu nome confirmado por Lula, França descartou a privatização do Porto de Santos.
"A autoridade portuária vai continuar estatal. O que a gente faz é
concessão de áreas dentro do porto, de terminais privados", disse.
O processo de desestatização do porto de Santos vinha sendo
encaminhado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e estava em análise no TCU
(Tribunal de Contas da União). Em setembro, o CPPI (Conselho do Programa
de Parcerias de Investimentos) definiu as condições para a concessão do
porto à iniciativa privada.
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