
A AvtoVAZ relançou o Lada Granta no combalido mercado russo, mas desta vez em uma nova versão Classic, totalmente depenada, conforme indica a imprensa russa.
Custando 675.900 rublos ou R$ 58.475, numa conversão direta, o Granta Classic agora é oferecido sem travas elétricas, vidros elétricos, retrovisores elétricos, direção hidráulica e até computador de bordo.
Para piorar a coisa, airbag duplo, freio com ABS e até os cintos com pré-tensionadores foram abolidos, assim como Isofix e preparação para som.
O ar condicionado já não existia na antiga versão Classic e nessa, as rodas são aro 14 polegadas feitas em aço, mas pelo menos elas ainda têm calotas.
Surpreende que haja rodas de liga leve opcionais, porém, os revendedores Lada confirmaram que o motor 1.6 8V passou de Euro 5 para Euro 2, sendo assim simplificado para conter custos e não emissões.
A Lada ainda vende o Granta em duas versões mais caras, pois as intermediárias não existem mais. Essas opções mais completas ainda são de estoques antigos ou conseguiram ser finalizadas com o que ainda havia no estoque.
Os preços baixaram muito por lá (note o preço do Granta no ano passado), mas a produção regular ainda não tem data para começar, apesar das promessas de retorno das atividades.
Atingido diretamente pelas sanções impostas pelos EUA, União Europeia e aliados, o mercado russo observa as vendas em queda livre e o mercado de usados tentando dar conta do recado.
O que anda acontecendo por lá é a importação de carros novos e usados de países que ainda possuem relações comerciais com a Rússia e não é necessariamente a China.
Cazaquistão, Uzbequistão e outros países ex-soviéticos, são alvos de consumidores e importadores independentes, que buscam levar para a Rússia, carros novos e usados.
Ainda que não haja registro destes e de outros países da região que importam da Europa, EUA e Japão, bem como do México e outros aliados, podem ser uma via irregular de entrada de carros novos.
Se as importações aumentarem na região da Ásia Central, certamente o destino não será os países da região e sim a Rússia.
[Fonte: Auto Review]
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