MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 26 de junho de 2022

Como a ligação de ex-contador de Lula com o narcotráfico repercutiu na campanha do PT

 


Carmelo Neto on Twitter: "O filho de Lula tem três empresas no mesmo endereço em que funciona o escritório do ex-contador de Lula que lavou dinheiro do PCC. Essa história tá fedendoWesley Oliveira
Gazeta do Povo

Aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscam minimizar o impacto da ligação do contador João Muniz Leite com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Muniz Leite foi contador de Lula e, em 2017, chegou a prestar depoimento em um dos processos contra o ex-presidente na Operação Lava Jato.

Na avaliação de integrantes da campanha, a tentativa de ligar Lula ao inquérito policial tem “cunho meramente eleitoral”. Com isso, avaliam que a repercussão do assunto serviria apenas para “alimentar as redes de fake news” dos adversários do ex-presidente.

DEPUTADO PROTESTA – “Essa mídia não se emenda: ligam um contador que fez um trabalho pra Lula ao PCC. Você já entendeu o que vem por aí. Os bolsominions adoraram. Polícia e mídia agitando de novo”, afirmou o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP).

O jornal O Estado de S. Paulo revelou que o Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) pediu à Justiça de São Paulo o sequestro de bens de Muniz Leite por suspeita de lavagem de dinheiro do crime organizado. O investigado e sua mulher teriam ganhado 55 vezes em loterias federais somente em 2021, segundo as apurações.

Em uma das vezes, o contador teria dividido o prêmio de R$ 16 milhões da Mega Sena com o traficante de drogas Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, considerado um dos principais fornecedores de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC).

AMIGO DA FAMÍLIA – Muniz Leite foi o contador responsável pelas declarações de Imposto de Renda de Lula entre 2013 e 2016. Além disso, seu escritório atual, em São Paulo, fica no mesmo endereço em que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente, mantém três empresas: a FFK Participações, a BR4 Participações e a G4 Entretenimento, conforme dados da Junta Comercial de São Paulo.

Contudo, a Polícia Civil de São Paulo informou que nenhum político (Lula ou outro nome) aparece na investigação do Denarc. Em nota, a assessoria do petista também rechaçou as ligações com as investigações.

“O ex-presidente já teve todos os seus sigilos fiscais e bancários quebrados e jamais uma irregularidade foi encontrada. O ex-presidente não tem qualquer relação com o caso citado”, informou.


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