A Renault quer levar a eletrificação a um nível bem mais elevado e começando pela França, onde pelo menos oito modelos novos surgirão até 2025, sendo todos 100% elétricos.
Já tendo resolvido a questão sobre as plantas da Espanha, de onde sairão mais elétricos, a Renault reforça sua condição em casa, onde conseguiu fechar acordos sindicais para a mudança de produto.
Para dar suporte ao crescimento da produção de carros elétricos, a Renault construirá em Douai uma enorme linha de produção de baterias de lítio para a montadora não ficar dependendo de fornecedores da Coreia do Sul e China.
Ainda assim, a fábrica será apoiada pela parceira chinesa Envision. Com a produção local, a Renault ajusta-se à demanda da Europa melhor que negociar lotes de células em países de fora do bloco.
Na mesma cidade, a Renault pretende fazer o Novo R4, assim como em Maubeuge, fará o Novo R5. Os dois compactos serão a porta de entrada da marca, mas haverá três SUVs elétricos no decorrer do período.
O primeiro deles é o Novo Mégane E-Tech Electric, que será seguido por um modelo de porte compacto, conhecido como HCB. Pelo que se pode ver num teaser, ele parece maior que o crossover recentemente revelado em Munique. Este tem 4,21 m de comprimento, então, podemos estar vendo um carro com 4,38 m ou próximo disso.
Já o terceiro pode ser um SUV de sete assentos e porte médio ou um equivalente elétrico do Kadjar. Nesse caso, a base seria a CMF-C EV. A Renault terá ainda três novos comerciais elétricos, sendo eles os novos Kangoo, Grand Kangoo e Trafic.
Fora isso, a Renault ainda adicionará um modelo elétrico da Alpine, que será um SUV-cupê de estilo bem esportivo e desempenho elevado (o Zoe RS nos dá uma ideia de como ele andará…).
Para o fabricante francês, toda essa história de quatro anos de lançamento se iniciará mesmo pela oferta de um carro elétrico a partir de € 20.000 sem benefícios fiscais.
Este provavelmente é o R4, que apesar do estilo retrô, tem formas que lembram um Renault Kwid em tamanho maior. Fora da Europa, o foco será a hibridização.
[Fonte: L´Argus]
Nenhum comentário:
Postar um comentário